"Cães de Rua", de Patrícia Vilela, ganha nova montagem pela Cia COLAATORES Estreia em 02 de outubro
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Estreia da Terceira Parte da Trilogia Grande Sertão: Veredas - "O Julgamento de Zé Bebelo" – Teatro Sergio Cardoso
No dia 04 de outubro de 2024, às 19h, o Teatro Sergio Cardoso será palco da aguardada estreia de "O Julgamento de Zé Bebelo", terceira parte da Trilogia Grande Sertão: Veredas. A peça é um recorte de um dos mais marcantes trechos do clássico "Grande Sertão: Veredas", do renomado escritor mineiro João Guimarães Rosa.
"O Julgamento de Zé Bebelo" transporta o público para o contexto da transição entre a República Velha e o início do governo de Getúlio Vargas, traçando um panorama detalhado do sistema jagunço e do poder dos coronéis. Zé Bebelo, um chefe jagunço rival, é derrotado na guerra e, ao invés de ser executado como de costume, exige um julgamento "correto e legal". Essa passagem, além de ilustrar um pluralismo jurídico no sertão, apresenta uma teoria da justiça única, onde Joca Ramiro, o chefe dos chefes, assume o papel de juiz, garantindo a Zé Bebelo o direito à defesa com todas as garantias de um processo civilizado.
O projeto Trilogia Grande Sertão: Veredas teve início em 2020, com a estreia do espetáculo "Riobaldo", que conquistou reconhecimento ao ser indicado ao Prêmio Shell 2022 nas categorias de Melhor Ator e Dramaturgia. Em 2022, foi a vez da segunda parte, "O Diabo na Rua, No Meio do Redemunho", estrear e dar continuidade ao projeto da obra de Guimarães Rosa. Desde então, o projeto tem percorrido diversas cidades do Brasil, além de ter se apresentado internacionalmente em Portugal e Bogotá, levando a rica cultura brasileira a plateias diversas.
“A montagem preserva a especificidade da linguagem poética de Guimarães Rosa, utilizando técnicas de interpretação narrativa que permitem uma imersão profunda na história, respeitando a riqueza linguística do autor.”, diz Gilson de Barros.
O espetáculo, realizado pelo ator Gilson de Barros e dirigido pelo consagrado Amir Haddad, traz à tona a complexidade da justiça e da moral no sertão brasileiro, com uma encenação que reflete os estudos intensivos da obra de Guimarães Rosa. "O Julgamento de Zé Bebelo" integra a trilogia que inclui ainda as peças "O Diabo Na Rua, No Meio do Redemunho" e "Riobaldo", consolidando-se como uma imersão profunda no universo roseano.
“O espaço cênico minimalista, com poucos elementos visuais e sonoros, foi concebido para não sobrecarregar a narrativa, criando um ambiente propício para que o espectador se entregue à força da história e às questões universais que permeiam a obra.”, acrescenta o diretor Amir Haddad.
Sinopse:
"O Julgamento de Zé Bebelo" retrata um dos momentos mais emblemáticos de "Grande Sertão: Veredas", onde um chefe jagunço, ao ser derrotado, exige um julgamento justo, desafiando as tradições violentas do sertão.
Guimarães Rosa pelo olhar de Amir Haddad e Gilson de Barros
Amir Haddad - @amirhaddadreal
Li as duas primeiras páginas do ‘Grande Sertão’ várias vezes até perceber que aquela ‘língua’ tinha tudo a ver comigo. O resto da narrativa devorei em segundos, segundo minhas sensações. Aprendi a ler, aprendi a língua, lendo este romance portentoso no original. Entendi! Não era uma tradução, era um livro brasileiro, escrito na ‘língua’ brasileira.
Até hoje me orgulho de ser conterrâneo e contemporâneo de Guimarães Rosa. E tenho certeza de que qualquer leitor estrangeiro que ler o livro traduzido jamais lerá o que eu li. Assim como jamais saberei o que lê um inglês quando lê Shakespeare. Os realmente grandes são intraduzíveis.
Gilson de Barros - @gilsondebarrosator
Há alguns anos venho estudando a obra de Guimarães Rosa, com ênfase no livro Grande Sertão: Veredas. Interpretar Riobaldo tem sido meu trabalho e minha dedicação. A cada releitura do livro, cada temporada da peça, a cada curso que participo, vou aumentando a compreensão da obra.
O objetivo é traduzir a prosa Roseana para a linguagem do teatro. Pretensioso, eu sei. Mas, não imagino outra forma de enfrentar essa obra-prima, repleta de brasilidade. Por fim, registro a honra de estar no palco com o suporte de João Guimarães Rosa, Amir Haddad, Aurélio de Simoni e todos os colegas envolvidos nessa montagem. Evoé!
Mini Bio
Amir Haddad (diretor)
Diretor e ator brasileiro, é co-fundador do Teatro Oficina, posteriormente rebatizado como Uzyna Uzona, onde dirigiu produções notáveis e recebeu reconhecimento pela sua habilidade na direção. Fundou grupos teatrais influentes como A Comunidade e o grupo Tá na Rua, e ao longo de sua carreira participou de diversos projetos, incluindo encenações de Shakespeare e colaborações em shows. Atualmente, Haddad continua ativo, liderando o Grupo Tá Na Rua e dirigindo ou supervisionando peças com renomados artistas.
Gilson de Barros (ator e dramaturgo)
Indicado ao Prêmio Shell 2023 nas categorias de Melhor Dramaturgia e Melhor Ator, este notável operário do teatro destaca-se por sua versatilidade como ator, gestor e dramaturgo. Com formação em Artes Cênicas pela UNIRIO, sua sólida trajetória inclui colaborações com renomados diretores como Augusto Boal, Luiz Mendonça, Mário de Oliveira e Domingos Oliveira, além de uma significativa parceria artística com Amir Haddad na Trilogia Grande Sertão: Veredas. Com mais de 25 peças em seu currículo, atuou em produções diversas, como "Bolo de Carne" de Pedro Emanuel, dirigido por Yuri Cruschevsk; "Murro em Ponta de Faca" com texto e direção de Augusto Boal; e "A Tempestade" de Shakespeare dirigido por Paulo Reis, entre outras. Seu talento foi reconhecido com prêmios destacados, incluindo Melhor Ator no Festival Inter-regional de Teatro do Rio em 1982 e o prêmio de Melhor Ator no Festival de Teatro SATED/RJ em 1980.
Ficha Técnica
Recorte e atuação: Gilson de Barros
Direção: Amir Haddad
Cenário e direção de arte: José Dias
Iluminação: Aurélio de Simoni
Programação visual: Pedro Azamor
Produção e Assessoria de Imprensa SP: Fábio Camara
Assessoria de Imprensa RJ: Júlio Luz – 21 981279366
Fotos: Renato Mangolin
Realização: Barros Produções Artísticas Ltda.
Fotos de cena disponíveis no link: https://drive.google.com/
Serviço
Teatro Sérgio Cardoso
Rua Rui Barbosa, 153 - Bela Vista
Telefone: (11) 3882-8080
Temporada: 04 a 27 de outubro de 2024
Sexta-feira, sábado e domingo, às 19h
Ingressos: R$ 30,00 (meia entrada) e R$ 60,00
Classificação etária: 16 anos
Duração: 70 minutos
Capacidade: 150 lugares
Link de venda: https://bileto.sympla.com.br/
Com expografia pensada a partir de obras suspensas, mostra destaca a relação entre pintura e suporte
A CAIXA Cultural São Paulo apresenta, de 24 de setembro a 24 de novembro de 2024, a exposição FUSÃO, do artista paranaense Gustavo Magalhães. Com curadoria de Ayala Prazeres, a mostra, que já passou pelos espaços da CAIXA Cultural do Rio de Janeiro e do Recife, reúne obras produzidas desde 2018, utilizando materiais descartados, como madeiras, papeis e tecidos recolhidos pelo artista nas ruas ou doados por colegas. Os trabalhos destacam diferentes texturas e estruturas, explorando a função do suporte na pintura e a relação entre materialidade e criação artística. Algumas obras são expostas de forma suspensa na galeria, o que amplia a sensação impactante da visita. A entrada é gratuita.
Natural de Goioerê, no Paraná, e com 26 anos, o artista visual Gustavo Magalhães vem se dedicando à pintura desde 2013. Suas obras estabelecem um diálogo com a historiografia da arte e abordam temas como raça, identidade, materialidade e violência.
O artista utiliza como suporte materiais coletados das ruas, imagens de redes sociais, bancos de imagens, e produções audiovisuais. Na pintura, o "suporte" é o material sobre o qual a obra é criada. Para Gustavo Magalhães, as especificidades dos materiais, com suas "imperfeições" como rachaduras, texturas disformes e memórias impressas nas superfícies, são fundamentais para a construção pictórica. O suporte torna-se um elemento essencial na construção do sentido das pinturas, atribuindo novos propósitos e interpretações aos elementos, além de reivindicar um novo tempo e uma nova forma de olhar. “Suporte e pintura se mesclam em um só corpo, construindo, a partir do encontro das duas e em um movimento não hierarquizado, a obra de arte”, afirma.
Em um mundo saturado por imagens, no qual o consumo diário pode banalizar o poder semântico contido nelas, o artista nos convida a refletir sobre como a lógica de consumo e descarte afeta nossa percepção e desvaloriza qualidades sensíveis e abstratas. Rafael Rodrigues, idealizador do projeto, observa que o processo de criação de Gustavo Magalhães reflete uma relação estreita entre arte e cotidiano. Ele destaca que, apesar das crises que essa relação frequentemente enfrenta, ela é mediada por uma sensibilidade que abre espaço para novas possibilidades. Para ele, o uso de materiais descartados nas pinturas não apenas remete à história da arte, mas também aborda as condições de trabalho de um artista contemporâneo racializado no Brasil atual.
Ayala Prazeres, curadora da mostra, acrescenta que a materialidade e as construções de Gustavo Magalhães constituem uma ecologia visual, na qual a matéria tem tanta importância quanto a pintura em si. Ela descreve a interação entre imagens e matéria presentes nas obras do artista como um processo simbiótico, um movimento de transformação e convivência mútua, em que as partes se fundem para gerar novas possibilidades e transições de um estado para outro.
Na data de abertura da exposição, marcada para o dia 24 de setembro às 15h, o artista realizará uma visita guiada ao lado da curadora Ayala Prazeres, dialogando com o público sobre o processo criativo que resultou nas impressionantes obras pintadas a óleo. A visita será espontânea e não requer inscrições, sendo limitada à capacidade do espaço. Visitas guiadas e oficinas também poderão ser agendadas para grupos ou instituições, por intermédio do Programa Educativo da CAIXA Cultural São Paulo: www.caixacultural.gov.br. Com patrocínio da CAIXA e do Governo Federal, o público terá a oportunidade de conferir a exposição gratuitamente, até o dia 24 de novembro.
SOBRE O ARTISTA:
Gustavo Magalhães (1998-), é Artista Visual natural de Goioerê/PR e produz no campo da Pintura desde 2013. É formado em Licenciatura em Artes Visuais pela FAP/UNESPAR e atualmente é mestrando do PPGAV/UNESPAR.
A partir da apropriação e descontextualização de imagens e coleta de suportes oriundos de fontes precárias, elabora trabalhos que dialogam com a historiografia da arte e questões próprias da linguagem da pintura, perpassando por assuntos como raça, identidade, materialidade e violência.
Em 2018, começa a desenvolver a série “violência” (2018-2023), com obras expostas no CUBIC4 (Circuito Universitário da Bienal Internacional de Curitiba), em 2019. Em 2022 a obra “sem título” da série “violência” passa a integrar o acervo museológico do Museu de Arte do Rio. Em 2023 acontece sua primeira exposição individual, “ATELIÊ ABERTO”, no apartamento em que o artista residia e trabalhava, transformando-o em um espaço expositivo efêmero. Mais tarde, no mesmo ano, realizou sua segunda individual, “O Irretratável”, com curadoria de Rafael Rodrigues, na Soma Galeria. Em 2024, sua terceira exposição solo “FUSÃO”, com curadoria de Ayala Prazeres, é selecionada no Programa de Ocupação dos Espaços da CAIXA Cultural RJ. Entre exposições recentes, destacam-se: Objeto Sujeito (2023), com curadoria de Pollyana Quintella, Felipe Vilas Bôas e Richard Romanini no Museu Paranaense, onde sua obra “Jogada Ensaiada” comissionada para a exposição passa a integrar o acervo da instituição; “Antes e Agora, Longe e Aqui Dentro” (2024), com curadoria de Galciani Neves no Museu Oscar Niemeyer.
SOBRE A CAIXA CULTURAL SÃO PAULO:
Inaugurada em 1989, a CAIXA Cultural São Paulo está localizada na Praça da Sé, no Edifício Sé, erguido em 1939 para ser a sede da Caixa Econômica Federal de São Paulo. Trata-se de um prédio histórico no estilo Art Déco, tombado, no qual funcionam, além da CAIXA Cultural, algumas áreas administrativas da CAIXA e a Agência Sé. No térreo do edifício situa-se a galeria D. Pedro II, com exposições temporárias, além do Grande Salão, onde são realizados espetáculos de dança, teatro, shows, debates, leituras dramáticas e palestras. No primeiro andar está a galeria Neuter Michelon e no segundo piso a Galeria Humberto Betetto, que também abrigam mostras de curta duração.
O Museu da CAIXA, com sua exposição de cunho permanente, localiza-se no 6º andar do edifício, contando com instalações originais, mobiliários e equipamentos preservados desde a década de 1930. A visitação, que também pode ser monitorada, individualmente ou em grupo, permite uma verdadeira imersão no tempo e uma reflexão sobre o papel fundamental da instituição no desenvolvimento do país. Neste mesmo andar estão localizadas a Sala de Oficinas e o Auditório. A CAIXA Cultural São Paulo é de fácil acesso ao público, pois o Edifício Sé está a 100m da Estação Sé do Metrô.
SERVIÇO:
Exposição FUSÃO
Local: CAIXA Cultural São Paulo - Praça da Sé, 111 - Centro Histórico de São
Paulo, São Paulo – SP
Abertura e visita guiada (com artista e curadora): 24 de setembro, das 15h às 18h.
Visitação: De 24 de setembro a 24 de novembro de 2024
Horário: de terça a domingo, das 9h às 18h
Ingressos: entrada gratuita
Informações: (11) 3321-4400
www.caixacultural.gov.br e @caixaculturalsp
Patrocínio: CAIXA e Governo Federal
Realização: Rafael Rodrigues
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"Paramigos Imparáveis": A Série que Transforma Deficiência em Superpoder e Redefine a Inclusão no Brasil
Com personagens que refletem a diversidade de milhões de brasileiros, a série infantil propõe uma nova forma de ver a inclusão e a resiliência, indo além das limitações físicas e cognitivas e celebrando as singularidades.
A série "Paramigos Imparáveis" estreia no canal Gloobinho, trazendo uma proposta inovadora para o entretenimento infantil no Brasil. Criada por Daniel Godoy e pela XGuides, responsável pela produção, a série é desenvolvida em estreita colaboração com o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), que exerce um papel crucial como investidor e realizador, garantindo a plena viabilização do projeto. Com 26 episódios, a série é protagonizada por heróis com e sem deficiências físicas e intelectuais, que enfrentam preconceitos, defendem causas socioambientais e transmitem uma valiosa lição de inclusão.
De acordo com Daniel Godoy, a série vai além de um simples programa infantil, funcionando como uma importante ferramenta de educação para a inclusão. "Nossa intenção foi criar algo que permitisse a pais e tutores ensinarem às crianças, de forma divertida, os valores da inclusão social. O objetivo é que, por meio do exemplo, eles aprendam de maneira natural, já que conteúdos com esse enfoque são raros na programação infantil atual", explica Daniel.
Os dados do IBGE indicam que entre 6,5% e 15% da população brasileira possui algum tipo de deficiência. No entanto, como Daniel Godoy destaca, essas estatísticas não levam em conta as famílias e os cuidadores que também são diretamente afetados. "É fundamental entender que o impacto não se limita às pessoas com deficiência. Quando consideramos as famílias e aqueles que prestam suporte, esse número pode ultrapassar 20% da população. Por isso esse conteúdo é de extrema relevância", aponta Daniel.
Personagens e Protagonistas
Os personagens da série são cuidadosamente construídos para mostrar que as deficiências podem ser transformadas em forças.
- Geeky: O líder cadeirante da equipe, que usa uma cadeira multifuncional equipada com tecnologia de ponta, permitindo que ele supere barreiras físicas e tecnológicas. Sua inteligência e habilidades de liderança fazem dele o coração da equipe.
- Lobo Guará: Utiliza dispositivo prostético que potencializa sua velocidade e agilidade, desafiando as limitações físicas e cognitivas mostrando que as próteses podem ser uma vantagem. “O Lobo Guará aproveita o que muitos poderiam considerar uma desvantagem para se tornar mais ágil. Ele é o exemplo vivo de resiliência”, comenta Daniel.
- Nina: Uma onça que usa uma prótese na pata. Ela é a mais forte da equipe, simbolizando que as deficiências físicas não limitam a força interior. Sua coragem e determinação a tornam essencial no time.
- Zoom: Um morcego cego que possui habilidades supersônicas. Sua falta de visão é compensada por sua incrível audição e capacidade de orientação por sonar, provando que as limitações podem ser superadas de formas inesperadas.
- Turi: Não possui deficiência, mas desempenha um papel vital como a menina empoderada e emocional que une o grupo. Seu nome, de origem tupi-guarani, significa "chama da fogueira", representando o papel de unificadora do grupo. "Ela é a personagem que mostra que inclusão não é só sobre deficiência, mas sobre a diversidade de personalidades e como cada uma contribui de maneira única para o grupo”, destaca Daniel.
- Narciso: Uma capivara que nunca experienciou a vida como uma pessoa com deficiência, mas que, por meio de sua jornada, representa a sociedade. “Ele não é um vilão, mas sim um reflexo de todos nós que, por ignorância ou falta de vivência, às vezes cometemos gafes ou segregamos sem perceber. Ele é uma crítica à nossa sociedade e à forma como lidamos com a inclusão”, explica Daniel.
Social Edutainment e o Papel do CPB
Na visão de Daniel, a colaboração com o CPB conferiu à série uma legitimidade indiscutível. "O Comitê Paralímpico atuou como realizador e investidor, viabilizando a produção e exercendo uma autoridade singular por ser a entidade mais representativa na esfera da inclusão de pessoas com deficiência. Eles reconhecem o legado que 'Paramigos Imparáveis' pode deixar para futuras gerações. O CPB foi fundamental para a concretização do projeto, confiando em nossa capacidade de criar algo que realmente impactasse a vida das pessoas", afirma Daniel.
Além disso, a série representa o que Daniel chama de "social edutainment", um conceito que une educação e entretenimento de maneira divertida, mas impactante. “Eu não queria que o conteúdo fosse chato ou apenas moralista. Queríamos que fosse divertido, que educasse de forma leve. E assim nasceu o conceito de social edutainment: é o primeiro conteúdo do mundo que fala sobre inclusão de maneira lúdica, sem ser enfadonho”, explica Daniel.
Inclusão e Legado
Para Daniel, a inclusão vai muito além das limitações físicas e cognitivas, e a série foi criada para inspirar crianças e famílias a reconhecer o potencial que existe nas diferenças. “Queremos que as crianças vejam esses heróis e pensem: ‘Eu posso ser como eles’. A deficiência não limita, ela transforma. E é isso que queremos que o público leve consigo ao final de cada episódio”, finaliza Daniel.
Com uma abordagem lúdica e educativa, a série não só promove a inclusão, mas também inspira crianças e adultos a repensarem suas atitudes diante das diferenças. "Paramigos Imparáveis" promete deixar um legado importante para a próxima geração, promovendo uma sociedade mais empática e inclusiva, onde todos, independentemente de suas condições, têm um papel fundamental a desempenhar.
Sobre XGuides
A XGuides é uma powerhouse focada na expansão de marcas e negócios que segue uma metodologia fancêntrica, onde toda e qualquer estratégia se inicia a partir das percepções de valor do FÃ. Seja na fase de construção da percepção de Impacto e Relevância, passando pelas etapas de introdução, extensão e consolidação, quanto fase de transcendência para o lifestyle, que é o momento onde uma marca já consolidada tem potencial para expandir suas fronteiras de negócio para além do core business.
A XGuides conta com 3 frentes de equipes especializadas, a Agência de mkt, o estúdio de personagens e conteúdos e a consultoria de expansão de marcas. Juntas elas desenvolvem projetos integrados com uma visão holística da arena de negócios dos clientes.
Sobre Daniel Godoy
Daniel Godoy é o CEO da XGuides, onde lidera uma equipe de especialistas em branding e estratégias de mercado. Com vasta experiência em desenvolvimento de marcas, Daniel é reconhecido por sua capacidade de criar soluções criativas que geram resultados tangíveis para seus clientes, baseados em neurociência. Sua visão estratégica e paixão por transformar marcas em potências globais têm sido fundamentais para o sucesso de diversas iniciativas.