De 10 a 12 de julho, o evento vai reunir 20 mil pessoas e 180 empresas nacionais e internacionais
A SuperBahia 2024 - Feira e Convenção Baiana de Supermercados, Atacados e Distribuidores terá início nesta quarta-feira (10), no Centro de Convenções de Salvador, na orla da Boca do Rio. A abertura oficial será às 15h, no Pavilhão de Expositores, com a presença da presidente da Associação Baiana de Supermercados (Abase), Amanda Vasconcelos, autoridades, participantes e convidados. Promovida pela Abase, a 13ª edição do evento é a maior já realizada, com uma área de exposição abrangendo 10 mil m², participação de 180 empresas nacionais e internacionais, e expectativa de geração de R$ 540 milhões em negócios.
Com o tema “Inovação, tendências e foco no cliente”, a SuperBahia segue até o dia 12 de julho, e contará com intensa programação de palestras, feira de tecnologia, participação de caravanas do interior e outras atividades. A maior feira de varejo de alimentos do Norte/Nordeste é voltada para supermercadistas, atacadistas, indústrias, distribuidores, fornecedores e proporciona um espaço dinâmico para networking, troca de conhecimentos, atualização profissional e oportunidades de negócios.
Palestras
A feira oferece um extenso programa de palestras, workshops e cursos, com especialistas renomados, para a capacitação dos profissionais do setor. Os temas abordados vão desde técnicas de gestão e marketing até novas regulamentações e tendências de consumo. Com isso, os participantes se preparam melhor para enfrentar os desafios do mercado, tornando-se mais aptos a inovar e crescer em um ambiente competitivo. As palestras ocorrerão nos três dias de evento, a primeira apresentação será no dia 12, às 14h30. A programação completa está disponível no site ww.abase.org.br.
Feira de Tecnologia
Este ano a SuperBahia vai contar com uma feira de tecnologia, um ambiente dedicado a apresentar as mais recentes inovações em Inteligência Artificial (IA) aplicadas ao varejo, com um foco especial em compreender o comportamento do consumidor. O espaço foi projetado para oferecer uma experiência imersiva, onde os visitantes podem explorar como a IA está transformando a maneira como supermercados operam e atendem seus clientes.
Caravanas do interior
Aproximadamente 150 pequenos e médios supermercadistas de municípios baianos vão integrar a caravana SuperBahia 2024. Promovida pela Abase, a iniciativa tem como objetivo capacitar os varejistas por meio de palestras e promover relacionamento, através da visita aos expositores buscando novas possibilidades de negócios. As caravanas vão partir de 20 municípios baianos. São eles: Aramari, Camamu, Valença, Ituberá, Feira de Santana, Itaberaba, Itabuna, Juazeiro, Porto Seguro, Santo Antônio de Jesus, Santo Estêvão, Teixeira de Freitas, Correntina, Luís Eduardo Magalhães, Barreiras, Jequié, Jaguaquara, Vitória da Conquista, Mucuri, Ubaitaba
Apoio ao Bahia Sem Fome
Pelo segundo ano consecutivo, a SuperBahia vai apoiar o Bahia Sem Fome, programa estadual de combate à fome do Governo do Estado. Os visitantes da feira poderão participar doando um quilo de alimento não perecível na entrada. Ao término da feira, a Abase irá dobrar a quantidade arrecadada e fará a entrega às entidades beneficiadas pelo projeto do governo.
Inscrições
As inscrições gratuitas podem ser realizadas por meio do site www.abase-ba.org.br ou pelo telefone (71) 3444-2888. Para ter acesso ao espaço da feira, o participante deve doar 1kg de alimento não-perecível.
Serviço
O Quê? 13ª edição SuperBahia 2024 - Feira e Convenção Baiana de Supermercados, Atacados e Distribuidores
Quando? De 10 a 12 de julho
Onde? Centro de Convenções de Salvador, Boca do Rio
A Seleção Brasileira Sub21 conquistou sua primeira vitória no Campeonato Pan Americano Júnior na disputa contra o México, com o placar final de 1x0 em um emocionante confronto realizado nesta terça-feira (09), às 15:55 (horário de Brasília).
Para isso, foram escalados os seguintes atletas:
1 - Leonardo Santos
4 - Caio Cavalcante
7 - Victor Godoy
8 - Arthur Giro
10 - Luiz Martins
11 - Lucas Varela
12 - João Pedro Pimenta
15 - Kris Franke
18 - Gustavo Felinto
22 - Luigi Lunardi
27 - Biancchi Neroni
Em campo, os jovens talentos brasileiros demonstraram sua habilidade e determinação. Quem abriu o placar contra o time adversário foi Luigi Lunardi, consolidando a vitória crucial para a equipe brasileira. O capitão da equipe, Arthur Giro, liderou o time com maestria, enquanto o goleiro Leonardo Santos, se destacou com defesas sólidas que garantiram a vitória brasileira. Essa conquista marca um momento significativo para a seleção brasileira nesta competição de prestígio, reforçando seu potencial e determinação em representar o país no cenário internacional.
A Confederação Brasileira de Hóquei sobre Grama (CBHG) é a entidade responsável pelo desenvolvimento e promoção do hóquei no Brasil. Através de programas de base, desenvolvimento técnico e eventos esportivos, a CBHG visa fortalecer a presença do hóquei no cenário esportivo nacional e internacional.
Apresentações são fruto dos diálogos entre as artistas da dança Carol Vilela, Bárbara Maia, Lívia Espírito Santo e Clara Lins, e os músicos Willian Rosa, Pedro Alves e Abu; estreia é nesta quarta, dia10/7, no Centro Cultural Alto Vera Cruz
A partir da concepção de arte como criação coletiva, libertária e em movimento constante, o projeto “Reencontro de Improviso” apresenta espetáculos tramados no instante presenciado pelo público. Em cena, quatro artistas da dança e três da música: Carol Vilela, Bárbara Maia, Lívia Espírito Santo e Clara Lins; Abu, Pedro Alves e Willian Rosa. Tendo a improvisação como linha-guia, são costurados movimentos e sonoridades, de forma única, a cada espetáculo. A nova temporada do projeto, que inclui apresentações e uma oficina de improvisação, acontece entre julho e outubro deste ano, nos Centros Culturais Alto Vera Cruz, Vila Fátima, Vila Santa Rita e no Teatro Francisco Nunes. A estreia é no dia nesta quarta-feira, dia 10 de julho às 14h, no Centro Cultural Alto Vera Cruz, com ingressos gratuitos que devem ser retirados previamente neste link.
“Reencontro de Improviso” partiu do simples e potente desejo da artista da dança Carol Vilela de reunir amigos para compor uma performance cênica autoral de improviso, criando diálogos espontâneos entre música e dança. Graduada em Dança pela Université Paris 8 e ex-professora do Centro de Formação Artística e Tecnológica (Cefart) do Palácio das Artes, a artista mineira se movimentou para retomar conexões nos palcos, de forma instigante, criando um coletivo de profissionais reconhecidos da dança e da música, com experiências, histórias de vida, idades, formações e atuações variadas.
“O espetáculo nasceu da vontade de reunir artisticamente pessoas que fizeram parte de diferentes momentos da minha vida, pessoas com quem eu trabalhei de diferentes maneiras. Algumas não se conheciam, outras já haviam trabalhado juntas em outros contextos. Então, tem essa ideia do reencontro", explica Carol Vilela, idealizadora do projeto, que surgiu em 2022 e estreou um ano depois, no Circuito Municipal de Cultura. “Tinha um pouco desse momento pós-pandemia, de querer estar junto, e também de entender como fazer dialogar essas diferentes linguagens no campo da improvisação”, completa a artista.
Decidido o rumo de “Reencontro de Improviso”, Carol Vilela partiu para os convites, direcionados a artistas com quem teve contato em ocasiões distintas. Entre as artistas do corpo, convidou Bárbara Maia, que havia sido sua colega no curso de graduação em Dança na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG); Lívia Espírito Santo, que trabalhou por dez anos na Companhia de Dança do Palácio das Artes, por quem nutria profunda admiração; e Clara Lins, que foi sua aluna, quando Carol Vilela era professora de dança contemporânea do Cefart, recém-chegada da Europa.
Na música, as parcerias se deram com William Rosa, violonista, bandolinista, educador e compositor, integrante da banda instrumental Iconili e com passagem pelo Grupo de Choro do Palácio das Artes. Além de Abu, músico autodidata e fundador do selo Xifuta Records, com trabalhos expressivos na cena do rap; e o baterista, percussionista e professor Pedro Alves, pupilo de referências da área, como André Limão Queiroz e Fernando Rocha, que já tocou com a Orquestra de Choro e o Grupo de Percussão da UFMG.
Improvisos multilinguagem
Em cena, os trabalhos dos sete artistas-improvisadores se entrelaçam por perspectivas transdisciplinares que envolvem pesquisas com o corpo, a memória, a escuta, a fotografia, o design, os jogos de interação, a música popular, a percussão, o rap e a dança contemporânea, além de questões relacionadas às populações LGBTQIAP+ e outros temas sociais. Mesmo com diversas reflexões em comum entre os artistas, “Reencontro de Improviso” não tem a espinha dorsal de uma narrativa unificada, capaz de guiar as apresentações de forma homogênea. Pelo contrário, a ideia é que todos os artistas sejam proponentes e, a cada apresentação, com cerca de 50 minutos de duração, brotem novas possibilidades de criação.
“No nosso primeiro encontro, nos apresentamos de maneira poética, gerando um repertório de palavras que é ativado, em cena, para construir certas narrativas. São cinco palavras para cada artista, que surgem, em determinados momentos, durante o espetáculo. O diálogo entre música e dança acontece efetivamente tanto nas propostas coletivas quanto na emergência dos solos, duos e trios”, explica Carol. “A estrutura do espetáculo é fixa, mas dentro dela muita coisa pode acontecer. Nesse sentido, estamos falando de músicos e dançarinos criando juntos. E aí está a magia da improvisação. Há espaço para proposições que partam dos músicos e, também, para ideias que venham da dança. Cada um vai entendendo como criar a partir do outro. Tudo em pé de igualdade”.
Palcos e plateias
Para as quatro apresentações na capital mineira, o coletivo terá plateias bastante distintas. “No Centro Cultural Vera Cruz, são esperadas crianças e adolescentes, alunos de escolas públicas da região. Já no Centro Cultural VIla Fátima, na Serra, estaremos dentro de um festival maior de cultura, então temos públicos de todas as vertentes. E no Centro Cultural Santa Rita, no Barreiro, vamos nos encontrar com jovens que já têm interesse pela dança, porque lá já acontecem projetos com aulas de dança”, explica Carol.
Por esse motivo, um dia antes da apresentação no Barreiro, o grupo irá realizar a oficina “Técnicas de Improvisação: tecendo diálogos entre dança e música”, aproveitando a presença dos estudantes dos cursos de dança promovidos no Centro Cultural Vila Santa Rita. O objetivo da atividade é fornecer as primeiras ferramentas para o desenvolvimento de cenas de improvisação, a partir da construção de interpretações com músicas, sons e experimentações do corpo. A participação é gratuita, sem necessidade de inscrição prévia.
Para a apresentação no Teatro Francisco Nunes, que encerra a temporada, o grupo contará com a participação especial de Cris Diniz, profissional com robusta bagagem no teatro e, mais especificamente, na iluminação cênica. Uma das pessoas fundadoras do curso de Tecnologia da Cena do Cefart, Diniz já foi responsável pela iluminação teatral de grupos como Trampulim, Cia Negra de Teatro e Grupo Dos Dois. Entre inúmeros outros projetos, atualmente é responsável pela coordenação internacional do Corredor Latinoamericano de Teatro, plataforma de intercâmbio para circulação de espetáculos cênicos em países latinos.
“Nos centros culturais, não teremos o trabalho da iluminação, já que a proposta é ser mais simples. Mas, no teatro, a iluminação também será um ponto artístico, executado de improviso, a partir das percepções de Cris Diniz. A gente não quer uma luz certa para o trabalho, assim como não queremos uma música ou uma coreografia certa. A luz também poderá ser propositora. A ideia é que a gente explore um pouquinho o diálogo de ações da dança, da música e da luz”, finaliza Carol.
Este projeto é realizado com recursos da Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Belo Horizonte.
SERVIÇO | “Reencontro de Improviso”
O quê. Estreia da temporada
Quando.Dia 10 de julho, quarta-feira, às 14h
Onde. Centro Cultural Alto Vera Cruz (Rua Padre Júlio Maria, 1.577 - Vera Cruz)
Quanto. Os ingressos são gratuitos e devem ser retirados previamente neste link
Criada pela artista Jéssica Tamietti, que celebra 17 anos como palhaça, a peça trata as várias formas de se comunicar; apresentações acontecem nesta sexta e sábado, 12 e 13 de julho, no CRAS Vila Cemig e no Centro Cultural Urucuia
Mesmo após o avanço de tecnologias que deveriam facilitar o entendimento entre as pessoas, alguns problemas de comunicação parecem atemporais. É baseada nessa percepção repleta de graças e desacertos sobre a humanidade que a Espiga, palhaça da artista cênica Jéssica Tamietti, encarna o espetáculo “Esse Trem de Comunicação”. A peça acontece nesta sexta-feira e sábado, dias 12 e 13 de julho, às 10h30, respectivamente no Centro de Referência de Assistência Social — CRAS Vila Cemig e no Centro Cultural Urucuia, ambos na região do Barreiro. A entrada é gratuita, sem necessidade de retirada prévia de ingressos.
Voltado para todos os públicos, o espetáculo foi concebido durante a pandemia, enquanto a população mundial esteve forçada a desenvolver relações quase que estritamente virtuais. Mesmo vivendo uma era tecnológica bombardeada por novidades velozes, a exemplo das potencialidades da inteligência artificial e dos algoritmos, a Palhaça Espiga — que celebra 17 anos em 2024 — percebeu que os velhos problemas de comunicação entre as pessoas não só continuaram presentes, como se acentuaram, escondidos atrás das telas de celulares, computadores, televisores etc.
“Na pandemia, por ser o único modo de comunicação possível, fomos inundados de lives, vídeos, webinários e aulas gravadas. E, ironicamente, foi em uma oficina online de palhaçaria que surgiu a ideia e concepção da peça”, relembra Jéssica. A referida oficina é o módulo “Parto de Mim”, desenvolvido pela atriz, palhaça, diretora e dramaturga carioca Karla Concá, artista que ajudou no desenvolvimento do espetáculo e assumiu a direção da peça. Concá é referência na palhaçaria brasileira, sendo fundadora da trupe “Marias da Graça”, primeiro grupo de palhaçaria formado apenas por mulheres no Brasil, ativo desde 1991.
Durante as aulas, atrás de um computador, Jéssica observou como as dúvidas, os desentendimentos, a falta de compreensão, as gafes e tantos outros desacertos se intensificaram nas relações humanas, impulsionados pelas tecnologias. “Os desencontros continuam acontecendo. Mas, hoje, sinto que existe um imediatismo no qual as pessoas esperam respostas instantâneas. Lembro da época em que tínhamos que deixar um recado e aguardar uma resposta no tempo do outro. Isso é essencial para uma boa comunicação. Mas, hoje, muitas vezes esse tempo é negligenciado”, avalia Jéssica.
Seguindo essa perspectiva, “Esse Trem de Comunicação” recorre ao “mineirês” — que denomina tudo e qualquer coisa como “trem”, fornecendo uma ampla e didática metáfora de comunicação — para falar de situações nas quais, à primeira vista, nem a escrita, nem a fala, nem os gestos, nem a presença, nem qualquer código, legenda ou explicação pedagógica seria capaz de sanar a falta de entendimento. Contrariando essa premissa inicial, a Palhaça Espiga se mostra especialista em solucionar desentendimentos e, durante o espetáculo, ensina ao público múltiplas formas de se comunicar. Afinal, para realizar seus sonhos é preciso saber comunicá-los com o mundo.
Karla Concá acrescenta. “É um espetáculo que fala de termos sonhos e de não desistirmos deles, mesmo que venham os obstáculos. De uma maneira atrapalhada e engraçada, Espiga vai falando da paciência que vamos precisar ter conosco na vida e vai dando o seu recado sobre equilíbrio, auto estima, acolhimento a si mesma e perseverança”, afirma a diretora.
“Propomos ao público uma reflexão sobre a diversidade de formas de se comunicar. É preciso que a gente se comunique e entenda as diversidades com respeito. Afinal, o ponto de vista do outro é fundamental — e a forma como ele se expressa, também. Por isso, falamos das diferenças culturais, locais e sociais na comunicação, além de trazer questões sobre a comunicação inclusiva, ainda tão necessária nos dias de hoje”, avalia Jéssica.
Mobilidade
"Esse Trem de Comunicação” mantém uma estrutura física simples, motivada pela consideração de Jéssica Tamietti em batalhar para que a peça possa ser reproduzida no máximo de lugares possíveis, sem a necessidade de logísticas que envolvam o transporte de cenários, por exemplo — mantendo uma tradição reproduzida ao longo dos quase 20 anos de carreira, marcada por apresentações em locais como hospitais, lares de idosos e comunidades periféricas.
Além de um singelo figurino circense e suas malas, em cena, a Palhaça Espiga terá a companhia apenas do público para contar sua história, em uma apresentação lúdica e divertida. “Optamos por não ter cenário para que a peça tenha mobilidade de circulação. Assim, ela poderá ser realizada em diferentes espaços, praças, quadras e, claro, nos palcos e auditórios. A ideia é que o espetáculo seja simples e possa circular em diferentes contextos”, justifica a artista e complementa. “Este solo é a concretização do sonho de apresentar em todo canto em que caiba uma palhaça e sua mala, de levar humanidade, proporcionar a reflexão de como anda nossa comunicação, como anda nossa vida e nossos sonhos, provocando sorrisos e emoções, de forma diversa, inclusiva, mostrando que rir dos nossos problemas é possível, e que resolvê-los também é”.
Este projeto é realizado com recursos da Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Belo Horizonte.
Jéssica Tamietti, a Palhaça Espiga
A multiartista Jéssica Tamietti atua como atriz, contadora e escritora de histórias, professora, palhaça, poeta, compositora e dubladora audiovisual. Iniciou seus estudos no universo da palhaçaria em 2007, participou da trupe “Até Tu, SLU”, projeto desenvolvido na Superintendência de Limpeza Urbana (SLU) de Belo Horizonte. No mesmo ano, cursou uma oficina do ator Ricardo Puccetti, integrante do Núcleo Interdisciplinar de Pesquisas Teatrais da Unicamp (LUME), de São Paulo, e referência em pesquisas na área de atuação, especialmente a palhaçaria. Nessa época, deu vida à Palhaça Espiga de Milho Verde, mais conhecida como Palhaça Espiga.
Entre 2015 e 2023, a Palhaça Espiga integrou a Sociedade do Riso, grupo de palhaços voluntários dedicados a realizar interações em hospitais e lares de idosos em Belo Horizonte e na região metropolitana da capital. Também participou de muitas edições do Encontro Internacional de Palhaços Circovolante, em Mariana (MG); do Festival Para-Benjamin, em Pará de Minas (MG); do Festival Anjos do Picadeiro (RJ), encontro internacional de palhaços realizado de forma itinerante no Brasil; e do Festival de Belén, em Iquitos, no Peru.
SERVIÇO | “Esse Trem de Comunicação”, por Palhaça Espiga
Quando. Dias 12 de julho (sexta-feira) e 13 de julho (sábado), às 10h30
Onde. CRAS Vila Cemig (R. Faisão, 1.071 - Flávio Marques Lisboa); e Centro Cultural Urucuia (R. W-3, 500 - Pongelupe)
Quanto. As apresentações são gratuitas, sem retirada prévia de ingressos
aos sábados e domingos, às 16h, de 13 a 28 de julho
Livremente inspirado no conto “O Sapateiro e a Força Maligna”,
de Anton Tchekhov
Foto de cena do ator Carlos Escher por Alicia Peres
Um projeto teatral de Carlos Escher e Cássio Brasil, a partir da tradução de Boris Schnaiderman, para a Editora 34
O SAPATEIRO RUÇO é uma fábula sobre um sapateiro, negro e pobre que às vésperas de Natal precisa cumprir o compromisso de entregar um par de botas, a um misterioso cliente. Exausto e inconformado Antônio contesta a sua condição de ter de trabalhar enquanto os outros se divertem. Ocupado por sua insatisfação e fantasiando uma vida melhor, ele não consegue concluir sua tarefa. Cansado, adormece e mergulha num sonho fantástico, em que o mundo se apresenta cheio de oportunidades, aventuras fartas e prazerosas. É neste sonho, entretanto, que uma criatura mágica, poderosa e desafiadora aparece e o faz se questionar sobre as diferenças sociais.
Será que Antônio cede às tentações e vende sua alma em troca de uma vida melhor?
A temporada de estreia da peça no Teatro Alfredo Mesquita acontece nos fins de semana, sábados e domingos, às 16h, de 13 até 28 de julho.
Carlos Escher e Cássio Brasil, amigos e parceiros artísticos de longa data e com uma origem social em comum, realizaram nesta adaptação teatral para crianças o desejo de trabalhar juntos em todo processo de criação e realização de um espetáculo.
Escolheram a fábula do sapateiro Antônio por abordar temáticas contemporâneas como a desigualdade social, os privilégios e o mundo do trabalho, por meio de um desenho narrativo delicado e lúdico. “São temas reflexivos que normalmente não são apresentados ao público infantil, mas que valorizam o saber, a inteligência e as capacidades das crianças”, declara o diretor Cássio Brasil.
Em "O Sapateiro Ruço", todos os elementos da encenação (dramaturgia, atuação, cenografia, figurino, música, iluminação) resultam de processo coletivo de pesquisa e experimentação na sala de ensaio.
Baseada nas carroças e palcos mambembes da Idade Média, uma estrutura cenográfica giratória pretende chamar à atenção das crianças, fazendo com que cada cena se desenrole em lugares distintos, com as inúmeras personagens da história, todas interpretas pelo ator Carlos Escher.
SINOPSE
Antônio, um sapateiro negro e pobre precisa terminar às pressas, na véspera de Natal, as botas encomendadas por um cliente misterioso. Insatisfeito com a vida, reclama que enquanto os ricos passeiam, comem e se divertem, ele tem de trabalhar e ainda se conformar com as precárias condições em que se encontra. É neste momento que adormece de cansaço e sonha com a oportunidade de ter uma vida rica. Porém, para isso irá enfrentar as condições propostas por uma criatura mágica e assustadora, que o fazem questionar a respeito das diferenças sociais.
A dupla:
Carlos Escher é ator há mais de vinte anos e realizou ao longo desse período mais de trinta trabalhos em teatro entre peças, leituras e experimentos cênicos. É ator colaborador da Companhia do Latão a mais de quinze anos com a qual realizou importantes espetáculos como "A Comédia do Trabalho", "Ópera dos Vivos", "O Patrão Cordial", entre outros, todos com direção de Sérgio de Carvalho. No cinema atuou em mais de dez filmes entre longas e curtas-metragens, que foram selecionados e premiados em festivais nacionais e internacionais. Em 2009, inicia seu trabalho de direção teatral com o espetáculo "Estilhaço", codirigido com Igor Lopes Walderlei, e em 2017 dirige o primeiro espetáculo infantil, "No livro tudo tem", que estreou no Teatro Anchieta, do SESC Consolação. Além do trabalho como ator, atua como arte-educador infantil desde 2015.
Cássio Brasil começou sua trajetória nas artes em cima dos palcos, como ator, mas foi na direção e criação de figurinos e cenários que se destacou como um dos mais expressivos profissionais dessas áreas. Essa será sua terceira incursão pela direção, “O Sapateiro Ruço” inspirada num conto de Tchekov, precedida por “Memórias do Subsolo” de Dostoiévski e “O Aquário” de Cornélia Duprex. Trabalhou com Jô Soares e Bete Coelho como assistente de direção. Foi indicado do Prêmio Carlos Gomes. Nomeado ao Prêmio Robert da Academia Dinamarquesa de Cinema. Premiado com Shell. Trabalha nas principais casas de espetáculos e com os mais respeitados diretores e companhias de Teatro, Dança, Ópera e Cinema. Dentre seus principais trabalhos estão “Linha de Passe” de Walter Salles e Daniela Thomas, “Hamlet”, com Thiago Lacerda, direção Ron Daniels, “Ricardo III”, com Marco Ricca, Denise Fraga e Glória Menezes, direção Jô Soares, “Patrão Cordial” direção Sérgio de Carvalho e “O Café”, ópera de Mário de Andrade, direção Sérgio Carvalho.
O SAPATEIRO RUÇO
Peça infanto-juvenil livremente inspirada no conto “O Sapateiro e a Força Maligna” de A. P. Tchekhov
Tradução de Boris Schinardeman - editora 34 -1999
com Carlos Escher
Direção de Cássio Brasil
Dramaturgia de Carlos Escher com colaboração de Cássio Brasil
Cenário e figurinos - Cássio Brasil
Guilherme Soares e Pajeú Oliveira - desenho de luz
Guilherme Soares- operação de luz
Gabriel Stippe - Desenho de som
Tomé de Souza - operação de som
Yrondy Moço Rillo e Keila Santos - costuras dos figurinos
Edivaldo Caetano da Silva - transporte
Alicia Peres - fotografias
Luiz Cruz - vídeos e teaser
Ofício das letras e Adriana Monteiro - assessoria de imprensa
Serviço
Estreia 13 de julho, às 16h
Temporada de 13/07 a 26/07
Teatro Alfredo Mesquita (Av. Santos Dumont, 1770 - Santana, São Paulo - SP)
Os ingressos custam R$20,00 inteira e R$10,00 meia–entrada
Escritora, autora da duologia "A Princesa e o Viking" disponível na Amazon. Advogada e designer de moda. Desde 2008 é blogueira. A longa trajetória já teve diversas fases, iniciando como Fritando Ovo e desde 2018 rebatizado como Leoa Ruiva, agora o blog atinge maturidade profissional, com conteúdo inovador e diferenciado. Bem vindos!