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Médico vascular explica a relação do novo coronavírus com problemas no sistema vascular
A modelo Valentina Boscardin, de 18 anos, morreu neste fim de semana de trombose em decorrência de Covid. “Estudos recentes afirmam, dão fortes indícios de que a Covid é uma doença vascular e suas complicações são em decorrência, justamente, das lesões provocadas nos vasos sanguíneos, tanto nas oclusões quanto nos processos inflamatórios. E isso, aumenta, de fato, o risco de trombose”, explica o médico vascular Dr. Gustavo Marcatto,
Existem vários níveis de trombose, mas o importante é saber que ela é provocada pela formação de coágulos sanguíneos, que impedem o funcionamento e o fluxo adequado do sistema vascular. “O coágulo é o mecanismo da lesão que causa trombose. Quando esse coágulo acontece na veia da perna, chamamos de trombose venosa profunda. O sangue fica mais espesso, viscoso e isso estimula a coagulação do sangue, formando ali uma espécie de bolinha, levando à trombose”, diz o Dr. Gustavo.
A trombose se dá em dois níveis: nas veias da perna, levando a um desconforto, com dores, e inchaço e também a nível sistêmico, o que é mais grave podendo, até, levar à morte.
“Quando o trombo (o coágulo) se desprende, passa a percorrer toda a circulação. Na grande maioria das vezes, pela anatomia da circulação do coração, esse trombo vai parar no pulmão causando a embolia pulmonar, uma das complicações mais graves da trombose, já que pode causar a morte. Por isso é sempre tão importante prevenir a trombose”, alerta o médico vascular.
Mas como a infecção pelo novo coronavírus pode causar a trombose? De acordo com o doutor Gustavo Marcatto, e os recentes estudos feitos nessa área, o vírus provoca um processo inflamatório na circulação, já que o corpo tenta, de forma desordenada, combater o invasor. A coagulação passa a acontecer de forma excessiva para ‘cicatrizar a ferida deixada pelo vírus’. “A inflamação provocada pela Covid-19 estimula a formação de coágulos, a causa da trombose, quando as veias são atingidas por obstruções Então, com a pandemia, estamos vendo frequentemente, o aumento da trombose venosa profunda e em outros locais do corpo, como no pulmão. Algumas pessoas chegam até a perder a audição, tudo por causa da trombose causada pela Covid”, relata o especialista.
Ainda segundo ele, esses casos de surdez ou zumbidos no ouvido em pessoas que já tiveram Covid, são por conta da trombose na artéria que fica no nervo do ouvido. “Esse nervo perde a irrigação e não consegue mais trabalhar, levando o paciente a perder a audição em decorrência disso”, completa Gustavo.
Vale lembrar que pacientes que já têm comorbidades, como obesidade, tabagismo, correm mais risco de desenvolver essa trombose provocada pela Covid-19. Cientistas e médicos em todo o mundo continuam estudando a relação da trombose com o novo coronavírus, assim como meios para sanar mais esse problema diante da terrível doença.
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É indiscutível que hoje, desde muito cedo, interagimos com muitas pessoas ao nosso redor com o auxílio da tecnologia. Da mesma forma que ela é usada para fins de lazer e entretenimento, seu uso no ambiente educacional tem se tornado, cada vez mais, parte da realidade das escolas e universidades, sendo uma aliada na formação acadêmica do aluno.
Impulsionadas pelo ensino remoto e híbrido, universidades e escolas passaram a enxergar a necessidade de implementar novos recursos, como a assistência de inteligência artificial por educadores e avaliações com feedbacks virtuais por professores, favorecendo o trabalho, o aprendizado dos estudantes e o desenvolvimento da própria instituição. A tecnologia tem se tornado uma parceira no processo educativo, expandindo resultados positivos quando utilizada da maneira correta.
Ao contrário do que se imagina, a ideia não é substituir por completo o modelo antigo de ensino, e sim fazer com que as inovações tecnológicas voltadas para a educação auxiliem a gestão do ensino pedagógico.
Uma pesquisa realizada pelo Instituto Semesp (Sindicato das Entidades Mantenedoras de Estabelecimentos de Ensino Superior) em maio deste ano apontou que, após a aplicação de aulas remotas, professores tiveram uma melhora significativa em seus conhecimentos em ferramentas tecnológicas comparada ao ano anterior. Sendo 91,8% e 89,2% dos docentes de instituições privadas e públicas, respectivamente, contra apenas 59,4% dos professores da rede privada em 2020. Segundo o Instituto, os professores avaliaram positivamente o conhecimento em novas ferramentas e softwares de ensino remoto.
O professor e a inteligência artificial
A tecnologia por si só não traz inovação, mas a maneira como ela pode ser aproveitada em cada contexto é que a torna um diferencial e passa a apresentar benefícios à quem a utiliza. Nesse sentido, a Inteligência Artificial (IA) tem sido introduzida cada vez mais para o avanço tecnológico no setor educacional. Como por exemplo, o machine learning (aprendizado de máquina, em português), que faz parte da IA e é um sistema capaz de analisar uma grande quantidade de dados por meio de métodos estatísticos específicos, e a partir daí definir padrões e chegar a algumas conclusões.
A respeito dessa nova dinâmica, Cesar Barretto, Executivo de Contas LATAM da Turnitin,Turnitin, empresa global de tecnologia educacional, aponta que apesar de ser uma expressão bem comum, a IA tem um aspecto disruptivo por integrar o ensino a distância e presencial, e ir além da simples digitalização. “A Inteligência Artificial na educação funciona como apoio no processo de aprendizagem e contribui de maneira exponencial para a evolução das tecnologias do setor, podendo ser usada de múltiplas formas e em múltiplas atividades”, explica Barretto.
A tecnologia deve ser usada de maneira estratégica e educativa, não apenas de maneira compulsória, onde seus usuários mal conseguem entender o motivo real dela existir. Quando aplicada de forma efetiva, a IA torna-se muito mais efetiva e faz valer o investimento.
Desafios da tecnologia no ensino remoto e híbrido
Infraestrutura, concentração, avaliação e integridade acadêmica são alguns dos desafios que professores, alunos e instituições enfrentam atualmente. Por isso, a tecnologia precisa ser estruturada às necessidades específicas da educação. “Muitas vezes, as instituições investem em diversas ferramentas, sem saber como utilizá-las na prática ou entender sua real utilização. A ideia é entender de que maneira é possível automatizar processos e liberar espaço para o que realmente importa, como novas dinâmicas e metodologias em aula, otimização do tempo do professor e feedback efetivo ao aluno”, comenta Barretto.
Contar com ferramentas direcionadas e pensadas exclusivamente para a realidade da educação pode minimizar muitos dos problemas encontrados. A avaliação, por exemplo, é um desafio constante para os professores, que estão sempre buscando maneiras de avaliar melhor e de maneira justa em um contexto de ensino remoto.
Outro ponto em que os educadores esbarram é o da integridade acadêmica. Em um mundo onde a maior fonte de informação vem da internet, fazer com que o aluno aprenda a referenciar seu trabalho corretamente e receba um feedback adequado, é um desafio. A inteligência artificial surge como uma ferramenta capaz de encontrar similaridades dentro do banco de dados da própria internet e alerta o professor que está fazendo a correção. “Em um estudo da Turnitin, constatamos que, ao usarem o software, 70% dos alunos passaram a produzir textos originais e utilizar citações de forma apropriada”, afirma Barretto.
Diante de tantas mudanças e desafios, é imprescindível que as instituições criem um canal aberto com seus professores para que haja um direcionamento correto e eficaz das aplicações das tecnologias nas escolas e universidades. Do mesmo modo, o diálogo dos educadores com os alunos se faz necessário, a fim de tornar o uso das tecnologias mais responsável e promover uma melhor interação entre os estudantes, tornando o aprendizado mais sólido.
Sobre Turnitin
A Turnitin é uma empresa global dedicada a garantir a integridade da educação e melhorar significativamente os resultados de aprendizagem. Por mais de 20 anos a Turnitin faz parceria com instituições educacionais para promover a honestidade, consistência e justiça em todas as áreas temáticas e tipos de avaliação. Nossos produtos são usados por instituições educacionais e programas de certificação e licenciamento para manter a integridade e aumentar o desempenho de aprendizagem, e por alunos e profissionais para fazer seu trabalho melhor e original.
A Turnitin possui escritórios na Austrália, Índia, Indonésia, Japão, Coréia, México, Holanda, Filipinas, Ucrânia, Reino Unido e Estados Unidos. Mais de 16.000 instituições acadêmicas, editoras e empresas usam nossos serviços: Feedback Studio, Gradescope, iThenticate, Turnitin Originality, Turnitin Similarity, ExamSoft e ProctorExam.
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