Nesta quinta-feira, 9, o Conselho Consultivo do Iphan aprovou, à unanimidade, o registro do bem Uma das mais importantes manifestações populares, as Matrizes Tradicionais do Forró são reconhecidas como Patrimônio Cultural do Brasil. Fotos: Luiz Santos - Acervo/Iphan
Às vésperas da comemoração do Dia Nacional do Forró (13 de dezembro), data de nascimento de Luiz Gonzaga, as Matrizes Tradicionais do Forró foram reconhecidas como Patrimônio Cultural do Brasil. A decisão aconteceu nesta quinta-feira (9), durante a 99ª Reunião Extraordinária do Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural, órgão vinculado ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). A partir de agora, o Brasil tem, em sua lista, 52 bens registrados como patrimônio imaterial. As Matrizes Tradicionais do Forró têm contribuído há mais de um século para a construção da identidade nordestina e nacional, especialmente no tocante aos seus gêneros, modos de dançar e saberes enraizados no cotidiano do povo nordestino e de várias comunidades espalhadas pelo Brasil, que tem o forró como marca de vivências coletivas do trabalho e de experiências festivas. “Eu, como nordestino e sanfoneiro, fico muito honrado em ver o reconhecimento das matrizes tradicionais do forró como patrimônio cultural do Brasil. Este título é mais do que necessário para a nossa cultura e, também, para o turismo nacional. Um ritmo que encanta e leva alegria a milhares de pessoas mundo afora não poderia ficar de fora dessa seleta lista. Parabéns a todos os forrozeiros!”, comemorou o ministro do Turismo, Gilson Machado Neto. “A noção de “matrizes” serve para destacar práticas que, estando vivas e em plena vigência, inspiram continuamente forrozeiros e músicos contemporâneos de diversas outras filiações e são, portanto, seminais à aparição de novas formas de forró, mas também sustentam a dinâmica de transformações e reinvenções das próprias matrizes, garantindo sua continuidade no tempo”, aponta o Parecer Técnico de 2021, do Departamento de Patrimônio Imaterial (DPI) do Iphan. “A Secretaria Especial de Cultura transformou o Forró em Patrimônio Cultural do Brasil. Sempre acreditei que o forró incorpora grandes valores da nossa civilização e, por isso mesmo, constitui-se numa grande herança civilizacional da composição musical brasileira, afirmou o secretário Especial da Cultura, Mario Frias. “Todos os valores estruturantes do país são condensados nesse ritmo sagrado. Poucos estilos representam tão bem a fé, resignação e tradição do nosso povo real” completou. “Trata-se de um bem cultural que dispensa apresentações, está presente em incontáveis eventos e festivais por todo Brasil, em especial nos festejos dos ciclos juninos, gerando renda, empregos diretos e indiretos, além de um sentimento muito forte de pertencimento”, destacou a presidente do Iphan, Larissa Peixoto. “A partir de agora, para além do reconhecimento, o Iphan e os diversos parceiros que tornaram esse registro possível seguem atuando na promoção e sustentabilidade do bem cultural”, comemorou. Processo de Registro A solicitação de Registro foi apresentada em 2011 pela Associação Balaio do Nordeste e pelo Fórum Forró de Raiz da Paraíba, recebendo o endosso da superintendência do Iphan no estado da Paraíba. A proposta teve apoio de 423 forrozeiros de todo país, por meio de abaixo-assinado. Desde então, o Iphan, autarquia federal vinculada à Secretaria Especial da Cultura e ao Ministério do Turismo, iniciou o Processo de Registro, que incluiu fóruns e reuniões de mobilização junto a comunidades de forrozeiros, pesquisadores e produtores envolvidos com a temática. Esses encontros produziram entendimentos e demandas para o trabalho de reconhecimento que estão consolidados na Carta de Diretrizes para Instrução Técnica do Registro das Matrizes do Forró como Patrimônio Cultural do Brasil. Durante a reunião do Conselho Consultivo, os 16 conselheiros aprovaram à unanimidade o registro das Matrizes Tradicionais do Forró. Com o reconhecimento do Conselho Consultivo, as Matrizes Tradicionais do Forró foram inscritas no Livro de Registro das Formas de Expressão, com abrangência nacional, onde também estão registrados bens como o Repente, a Ciranda do Nordeste, a Roda de Capoeira, o Maracatu Nação (PE), o Carimbó (PA) e a Literatura de Cordel. A partir de então, as Matrizes Tradicionais do Forró passam a ser alvo de políticas públicas para a salvaguarda da manifestação. "Os processos de registro das manifestações culturais são iniciados a partir de demanda da sociedade e de seus representantes, encaminhada ao Iphan. O processo de registro das Matrizes Tradicionais do Forró se destacou justamente pela grande mobilização social ocorrida desde seu início, bem como pela viabilização de ações, por meio de emendas parlamentares, que garantiram uma pesquisa com amplitude e qualidade, ao lado de rico debate, resultando nesse título esperado por todo o Brasil." explica o diretor do Departamento de Patrimônio Imaterial (DPI), Roger Alves Vieira. As "Matrizes Tradicionais do O “Forró” também passou a designar um tipo de evento com música ao vivo e dança, onde há a presença de um repertório de gêneros musicais como o baião, xote, xaxado, rojão, xamego, balanço, miudinho, forró-samba e quadrilha/arrastapé. O forró, assim como o choro, o frevo e o samba, definiu-se nos bailes e festividades populares, num ambiente de amplo convívio social e cultural. Assessoria de Comunicação Iphan
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SESC AVENIDA PAULISTA RECEBE ARTISTAS DE CABO VERDE, PORTUGAL E DIVERSAS REGIÕES BRASILEIRAS EM PERFORMANCE INÉDITA
Transmissão online de TRANSATLÂNTICO_PORTO 2, projeto concebido por Cristina Moura, Mariana Lima e Renato Linhares, entre os dias 14 e 16 de dezembro
https://bit.ly/
A abertura de processo “Porto 2”, construída a partir de encontros e compartilhamentos em rede, acontece entre os dias 14 e 16 dezembro, com transmissão online e gratuita, das 21h às 22h. Produzido e concebido por Cristina Moura, Mariana Lima e Renato Linhares, TRANSATLÂNTICO faz sua segunda travessia, reunindo artistas de Cabo Verde, Portugal e Brasil - Crato, Rio de Janeiro, Campinas, Salvador, Porto Alegre, São Paulo, Recife -, no Sesc Avenida Paulista.
Na terça, dia 14 de dezembro, há a transmissão do filme “Porto 2”, resultado da experiência e criação audiovisual e de presenças dos artistas que participam dessa segunda etapa do projeto: Renato Linhares, Cristina Moura, Mariana Lima, Aisha Moura, Carol Cony, Enrique Diaz, Felipe Rocha, Luísa Espíndula e Rômulo Galvão - Rio de Janeiro -, Barbara Matias – Ceará -, Bruno Parmera, Erivaldo Oliveira, Giordano Bruno, Mário Sérgio Cabral, Pedro Wagner, e Lucas Torres – Pernambuco -, Fábio Osório Monteiro – Bahia -, Danae Estrela e Rosy Timas – Cabo Verde -, Flávia Gusmão, Neusa Trovoada e Sofia Berberan – Portugal -, Raquel Kubeo - Rio Grande do Sul -, Ermelinda Yepario, Lilly Baniwa, Isabel Teixeira e Kay Sara - São Paulo.
No dia 15 de dezembro, quarta, acontece a entrevista-performance “Conte-me tudo sobre o mundo todo” com Aisha Moura, Barbara Matias, Bruno Parmera, Carol Cony, Danae Estrela, Erivaldo Oliveira, Ermelinda Yepario, Fábio Osório Monteiro, Felipe Rocha, Flávia Gusmão, Giordano Bruno, Kay Sara, Lucas Torres, Lilly Baniwa, Luísa Espíndula, Neusa Trovoada, Raquel Kubeo, Rômulo Galvão, Rosy Timas e Sofia Berberan.
E, na quinta, 16 de dezembro, a masterclass gravada com Bárbara Matias e Cristina Moura, aborda os diversos modos de presença no território corpo-memória-identidade, por meio da arte cênica em teatro e performance, levando em conta a ancestralidade indígena Kariri. Tema da pesquisa de vida e doutoramento de Bárbara em “Artes da Cena”.
Bárbara Matias é indígena do Povo Kariri. Nasceu na comunidade do Marreco (Aldeia Marrecas), Quitaius, Lavras da Mangabeira. Transita entre as artes da cena, audiovisual e da escrita. Sua prática é um caminho não-linear que usa a corpa como suporte para denunciar o memoricídio, "se-acontece" em diferentes plataformas artísticas para resgatar memórias originárias e recontar memorias nativas que foram apagadas devido o etnocídio/genocídio à nação Kariri. Doutoranda em “Artes da Cena” pela UFMG. Autora do livro “Pensando a pedagogia do teatro da sala de ensaio para a escola pública” (Ed. APPRIS,2020).
Cristina Moura é diretora teatral, coreógrafa, intérprete e preparadora de elenco. Formada em Artes Cênicas pela UnB, viveu 9 anos na Europa onde colaborou com diversos diretores e coreógrafos (entre eles Alain Platel, Angels Margarit e João Fiadeiro). Em 2000 começou a desenvolver seu trabalho autoral. De volta ao Brasil, desde 2004, colabora com diversos diretores, entre eles, Enrique Diaz, Emilio de Mello, Pedro Bricio e Lia Rodrigues, e mantém seu trabalho de criação artística investigativa e autoral em produções de teatro e dança.
Dirigiu espetáculos teatrais no Brasil e no exterior tais como: “A mulher que matou os peixes ... e outros bichos”, “like an idiot”, “Exercícios para Sr. Silva”, “OTRO”, “Peça Coração”, “Nu de Botas”. Por “Nu de botas” foi agraciada com o Prêmio de Humor Fabio Porchat de Melhor Direção em 2018. Em 2019 estreou seu solo “Agô”, indicado aos prêmios CesGranrio e APCA/SP de melhor espetáculo, e listado como um dos 10 Melhores Espetáculos de Dança de 2019 pelo jornal O Globo.
Todo o conteúdo pode ser acessado de forma gratuita e sem necessidade de inscrição prévia pelas redes do Sesc Avenida Paulista. E, como ambiente colaborativo e de curadoria permanente, também é possível acessar o site www.transatlantico.art.br, que contém outros materiais criados e editados ao longo de todo projeto, referências, histórico e ficha técnica do projeto.
TRANSATLÂNTICO é um projeto de pesquisa idealizado a partir de conceituais teóricos de Achille Mbembe e Virgínia Woolf, resultando em residência artística e os processos de abertura “Porto 1” e “Porto 2”, que reúne artistas de Moçambique, Cabo Verde, Portugal, Brasil e Holanda. Nessa travessia, o encontro (virtual-logo-sobrenatural) é vivido em "estado de navegação", forma de criação proposta por Cristina Moura, Mariana Lima e Renato Linhares, para fazer vibrar outras ondas, outros mares, pensamentos outros capazes de re-fabular, de fazer vibrar, o que no corpo comumente dado está: a experiência da vida, as tramas da realidade, a expressão da força e a da raiva na história, a ficção de que existe um outro, os encantados, os úteros e a falta deles, a luta pela sobrevivência, os altares, o fia e a faca, a velha vontade de remar.
Direção, concepção e dramaturgia: Cristina Moura, Mariana Lima e Renato Linhares.
Direção de Produção: José Maria.
Edição/Captação de imagens: Lina Kaplan, Isabella Raposo e Renato Linhares.
Projeto gráfico: Radiográfico.
Assistência de Direção: Henrique Barreira.
Colaboração em Produção: Rossine Freitas e Patrícia Bárbara.
Realização: Sesc São Paulo.
SERVIÇO
PORTO 2
Resultado da experiência e criação audiovisual da residência de dez dias, reunindo artistas de Cabo Verde, Portugal e Brasil.
Quando: terça-feira, 14 de dezembro de 2021, às 21h
Classificação etária: 16 anos
Onde: Transmissão ao vivo no YouTube do Sesc Avenida Paulista youtube.com/
Gratuito
“CONTE-ME TUDO SOBRE O MUNDO TODO”
Entrevista-performance com Aisha Moura, Bruno Parmera, Erivaldo Oliveira, Ermelinda Yepario, Fábio Osório Monteiro, Flavia Gusmão, Kay Sara, Neusa Trovoada, Rosy Timas e Sofia Berberan.
Quando: quarta-feira, 15 de dezembro de 2021, às 21h
Classificação etária: 16 anos
Onde: Transmissão ao vivo no YouTube do Sesc Avenida Paulista youtube.com/
Gratuito
MASTERCLASS COM BÁRBARA MATIAS E CRISTINA MOURA
Encontro que aborda o território do corpo-memória-identidade, na presença cênica em teatro e performance levando em conta a ancestralidade indígena Kariri.
Fotografia: Clara Cavour e Elisa Mendes
Assistente de Fotografia: Marcos Valério Souza
Colaboração: Jamil Kayry
Quando: quinta-feira, 16 de dezembro de 2021, às 21h
Classificação etária: 16 anos
Onde: redes do Sesc Avenida Paulista
youtube.com/
Sem necessidade de inscrição prévia.
Gratuito
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Assim como um vídeo feito por amigos e parentes gravado para homenagear um aniversariante numa festa surpresa, Belo Horizonte ganha sua própria homenagem nos seus 124 anos de existência, celebrado dia 12 de dezembro. Como a cidade pulsante que é, um vídeo não é suficiente para mostrar todas suas facetas, então, BH agora tem seu próprio programa de TV, numa nova emissora – completamente mineira.
Os empresários da comunicação, Paulo César de Oliveira e Gustavo César de Oliveira, oferecem como presente à cidade o programa BH Todo Dia, comandado pelo apresentador Elias Santos e dirigido por Leandro Neves. A atração é o carro-chefe da nova emissora, Canal Viver Brasil, que já está no ar via streaming pelo Youtube e em 2022 irá para a grade de canais a cabo da Claro/NET.
O BH Todo Dia, no ar desde 9 de novembro passado, é feito sob medida para quem ama Belo Horizonte e para aqueles que se relacionam em algum aspecto com a capital de Minas Gerais. Um programa destinado a mostrar o DNA da cidade. As entrevistas com personalidades, ícones da cultura mineira, artistas, moradores, empresários, pensadores e agitadores das milhares de cenas que despontam de cada canto, não só daqui, mas do estado.
Personalidades de peso já passaram pelo programa, tais como: o vice-governador Paulo Brant, os vereadores Duda Salabert e Gabriel Azevedo, o secretário de turismo Leônidas Oliveira, o empresário Emanuel Carneiro, o multiartista Tino Gomes, os cônsules da Índia e de Portugal - Elson de Barros e Rui Nuno, além de muitos outros.
Elias Santos - apresentador
Elias é o condutor deste programa, que nasceu para debater e explorar o melhor da cultura belo-horizontina! Elias é professor universitário, comunicador de rádio e televisão. Esteve à frente de programas de auditório, além de ter sido apresentador do programa Casa Aberta, nas manhãs da Rádio Inconfidência. Conhecido pela alcunha de Elias Sunshine, o apresentador é um renomado mestre de cerimônias de eventos como da Virada Cultural e do Concurso de Marchinhas Mestre Jonas.
Nascido e criado no centro de Belo Horizonte, o apresentador celebra a temática do programa e a oportunidade de uma ampla audiência. “O BH Todo Dia é uma revista sobre Belo Horizonte que traz cultura, educação, eventos, negócios com personagens, personalidades da nossa Belo Horizonte, o que é mais legal é que é de BH para o mundo, que mostra o nosso jeito de ser. Isso é muita bacana, pois a gente está no Youtube”, ressalta.
Leandro Neves – diretor de programação Canal VB
O desafio de comandar um canal do zero foi aceito pelo experiente diretor Leandro Neves, que tem no currículo 17 anos de TV Alterosa, filiada do SBT em BH; e oito anos de Record Minas, onde assinou a chefia de redação, gerência de programação e direção de programas da casa. “É um grande desafio dirigir esse projeto criado pelo PCO e o GCO, que é o Canal Viver Brasil, um canal feito por mineiros, com a linguagem de Minas, mas falando sobre o Brasil, a maneira que o belo-horizontino entende o país”, conta Neves.
O diretor, que também está no comando dos bastidores de BH Todo Dia, fala sobre a atual experiência: É um programa que dá muito prazer de se fazer e de se ver, como se fosse mais uma rua da cidade que a gente estivesse atravessando. Ver o programa é como andar pela cidade”. E ainda explica como foi fácil escolher o nome de quem ia para frente das câmeras, o Elias. “Quando fiquei sabendo do projeto, minha maior sugestão foi o nome do Elias Santos para apresentar, que é um dos grandes profissionais de comunicação que tive oportunidade de trabalhar na minha vida e que é muito síntese do belo-horizontino. Ele gosta de dizer que é “bicho-do-centro” de BH, viveu a vida inteira dele lá e o centro da capital é o núcleo, todo mundo passa por ali, é o resumo de tudo”.
Gustavo César de Oliveira – diretor do canal VB
Dando continuidade e expandido os negócios começados pelo pai, o jornalista Paulo César de Oliveira – o famoso PCO, Gustavo é o mentor do novo canal e mostra ser antenado com a tendência no business da comunicação: o serviço on demand da programação televisiva. Com previsão do Canal Viver Brasil estrear no início de 2022 na grade de canais a cabo da Claro/NET, a programação da emissora já está no ar no Youtube desde 30 de agosto, ao vivo, das 17h às 22h, de segunda à sexta. Além disso, cada programa tem seu episódio salvo na plataforma depois de exibido.
Para GCO, o BH Todo Dia “é um presente para Belo Horizonte, porque estamos fazendo um produto com entrega diária com o objetivo de realçar as características da cidade: os lugares, os personagens, as características que a gente tem. A grande missão do programa é exaltar as pessoas da cidade, suas vocações, diferenciais – claro sempre com visão crítica em busca de refletir sobre BH, “mas nunca com o objetivo de ser um programa de crítica ou de tensionamento, pelo contrário”, explica.
SERVIÇO
O programa BH Todo Dia vai ao ar, ao vivo, de segunda à sexta, das 17h às 18h30, no Canal Viver Brasil, no Youtube.
Para envio de pautas: pautas@canalviverbrasil.com.br
Sesc Avenida Paulista apresenta “Ãrrã”, da Cia. Empório de Teatro Sortido com Flávia Melman e Thiago Amaral
Com texto e direção de Vinicius Calderoni, de 17 a 19 de dezembro
(Foto: Rodrigo Palma / Lígia Jardim)
De 17 a 19 de dezembro, a Cia. Empório de Teatro Sortido se apresenta, no Sesc Avenida Paulista, com o espetáculo “Ãrrã” que investiga os diferentes papéis que o outro pode assumir numa relação interpessoal: objeto de desejo, de curiosidade, de rivalidade, de estranhamento.
Com texto e direção de Vinicius Calderoni, e atuaç
Segundo episódio da trilogia "Placas Tectônicas", Ãrrã é um jogo cênico para uma dupla de atores, e marca a primeira colaboração de Vinicius com Flávia e Thiago. Neste espetáculo, o diretor aprofunda a pesquisa acerca das vozes que povoam nossa cabeça, e que correm em paralelo à dimensão objetiva dos fatos. "Gosto de investigar na minha escrita, coisas que não sejam da jurisdição imediata da dramaturgia. Essa noção de que nem sempre o pensamento está no mesmo lugar em que estamos fisicamente, e que isso pode ser material para uma cena: bem, isso me interessa muito.", finaliza.
Ficha Técnica
Texto e direção: Vinicius Calderoni
Elenco: Flávia Melman e Thiago Amaral
Assistência de direção: Guilherme Magon
Cenografia: Valentina Soares e Wagner Antônio
Iluminação: Wagner Antônio
Figurino: Valentina Soares
Desenho de som: Miguel Caldas
Preparação Corporal: Fabrício Licursi
Direção de produção: César Ramos e Gustavo Sanna
Sobre o diretor
Vinicius Calderoni além dos ensaios, segue com a agenda de shows da sua banda "5 a seco" e está com dois textos seus em cartaz, "Não nem Nada" (primeiro espetáculo da trilogia Placas Tectônicas e sua estreia como dramaturgo e diretor, indicado ao Prêmio Shell 2014 de Melhor Autor), "Chorume" (terceiro espetáculo da trilogia), "Os Arqueólogos" (indicado ao Prêmio Shell) e "Mas Por Que - A História de Elvis" (escrito em parceria com Rafael Gomes).
Sobre a Companhia
Criada em conjunto com o diretor e dramaturgo Rafael Gomes, a Cia Empório de Teatro Sortido nasceu em 2010 como um coletivo de autores-encenadores, trabalhando com elencos diversos. Desde seu primeiro espetáculo, "Música Para Cortar Os Pulsos", a companhia recebeu amplo reconhecimento e indicações a prêmios prestigiados, como o Shell, o APCA, o Questão de Crítica e o Prêmio FITA (RJ). No repertório da Cia além de "Música Para Cortar os Pulsos", estão outros cinco espetáculos, dentre os quais: "Gotas D'Agua Sobre Pedras Escaldantes", (dirigida por Rafael Gomes) "Cambaio - A SECO" (dirigida por Rafael Gomes), "Não Nem Nada" (escrita e dirigida por Vinícius, co-dirigida por Rafael) e "Um Bonde Chamado Desejo" (dirigida por Rafael Gomes).
Serviços
Ãrrã
Quando: 17 a 19 de dezembro de 2021. Sexta e sábado, 21h. Domingo, 18h.
Classificação: 14 anos
Local: Praça (Térreo)
Duração: 70 min
Lotação: 50 pessoas
Ingressos: R$ 40,00 (inteira) e R$ 20,00 (Credencial plena: trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo matriculado no Sesc e dependentes. Meia: estudante, servidor de escola pública, + 60 anos, aposentados e pessoas com deficiência) - Venda limitada a dois ingressos por pessoa.
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Horário de funcionamento da unidade:
Terça a sexta, das 10h às 21h30.
Sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h30.
É necessário apresentar comprovante de vacinação contra COVID-19 das duas doses, a partir de 12 anos, e documento com foto para ingressar nas unidades do Sesc no estado de São Paulo.
Horário de funcionamento da bilheteria:
Terça a sexta, das 10h às 21h30.
Sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h30
Pesquisas apontam que 78% dos profissionais que preferem o trabalho remoto cogitam trocar de emprego
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