A introdução alimentar é uma etapa crucial no desenvolvimento do bebê, e muitos pais enfrentam dúvidas sobre qual método seguir. Segundo Érika Baldiotti, criadora do APP Mundo BLW e especialista em alimentação infantil, não há um método "certo" ou "errado", mas sim a importância de garantir que a alimentação seja segura, adequada às habilidades do bebê e forneça os nutrientes necessários para seu crescimento e desenvolvimento.

Érika destaca a opção do método BLW (Baby-Led Weaning), que consiste em oferecer alimentos em pedaços ou formatos que o bebê possa segurar e levar à boca sozinho. "Esse método promove a independência e o desenvolvimento das habilidades motoras, mas é importante observar os sinais de prontidão do bebê, como estar apto para manipular alimentos dessa maneira e demonstrar interesse em fazê-lo", ressalta Érika.

Por outro lado, o método tradicional de papinhas também é uma escolha válida. Érika enfatiza que, nesse caso, é importante amassar os alimentos em vez de liquidificar ou peneirar. Além disso, é fundamental evoluir gradualmente na textura das papinhas, garantindo que, por volta dos 10-12 meses, o bebê já esteja comendo a mesma textura de alimentos da família.

Ao escolher o método de introdução alimentar, Érika destaca a importância de considerar o desenvolvimento do bebê e suas preferências individuais, bem como as preferências da família. "Cada bebê é único, e a escolha do método deve ser personalizada de acordo com suas necessidades", afirma Érika.

Para auxiliar os pais nesse processo, Érika compartilha algumas dicas práticas. Ela sugere oferecer alimentos adequados para a fase inicial, como frutas e legumes cozidos, e incentivar a autonomia do bebê na alimentação, permitindo que ele explore diferentes alimentos e texturas. Além disso, ela ressalta a importância de oferecer uma variedade de sabores desde o início, para que o bebê possa desenvolver uma relação positiva com a comida.

Em resumo, a escolha do método de introdução alimentar deve levar em consideração o desenvolvimento do bebê, suas preferências individuais e as preferências da família. Com as orientações da especialista Érika Baldiotti, os pais podem tomar decisões informadas e criar uma experiência positiva na introdução dos alimentos sólidos para seus filhos.