Time feminino da Raizen está na semi-final da Ignis Cup 2022

novembro 04, 2022

Montagem da equipe que disputou a Goddess Cup para chegar à 1ª edição do campeonato brasileiro feminino de League of Legends (LoL) faz parte de projeto de profissionalização de gamers e profissionais de e-sport brasileiro


São Paulo, 03 de novembro de 2022 – O time feminino de League of Legends (LoL) da Raizen disputará a semi-final da Ignis Cup 2022, o primeiro Campeonato Brasileiro (CBLOL) voltado para o público feminino e não-binário do jogo, organizado pela Riot Games. O evento acontece entre os dias 1º e 12 de novembro, com final presencial no estúdio da desenvolvedora, em São Paulo. Além do título, os times disputarão uma premiação total de R$ 80 mil. Os jogos serão transmitidos nos canais oficiais do CBLOL, no YouTube e na Twitch.


Ao final da Goddess Cup 2, torneio qualificatório, foram definidos os confrontos dos playoffs. As partidas das quartas de final foram disputadas em séries melhor de três jogos, enquanto as semifinais e a final, serão em melhor de cinco. Nas quartas, a Raizen venceu o Freedom Fighters Project por 2 a 0. O adversário na semi-final será a Triunfo Kai, que venceu a Rise Gaming pelo mesmo placar. Além delas, a Miners e a paiN também se classificaram para a próxima fase do torneio.


O campeonato faz parte de um movimento iniciado em 2021 pela Riot Games, que tem trabalhado no fomento do cenário competitivo para mulheres e pessoas não-binárias, que começou com o programa Valorant Game Changers. Já na atual temporada, a desenvolvedora introduziu, além da Ignis Cup, o Wild Circuit Brasil Game Changers, competição feminina de Wild Rift.


Raizen aposta em profissionalização


Em meio a um cenário profissional de e-Sports ainda em desenvolvimento no Brasil, a Raizen tem apostado em um projeto de profissionalização e engajamento da comunidade gamer local. A ideia é desenvolver atletas de e-Sports por meio de um programa de carreira inclusivo e estruturado por nível de experiência. Serão formados times oficiais masculinos e femininos dos principais jogos, nos formatos desktop e mobile, como League of Legends, Freefire, Counter Strike, Fortnite, Valorant e Wild Rift.


Todos os atletas e profissionais de apoio que desejam atuar no cenário competitivo de e-sport terão à disposição profissionais de comunicação, marketing, social media, coaches de imagem e técnico, psicólogos, fisioterapeutas, entre outros.


Para Tatiana Onoe, sócia da Raizen, o ambiente dos jogos online em servidores brasileiros, é hostil. “Vencendo ou perdendo, é muito comum uma partida terminar em frustração. Haters e Trolls são muito comuns e tornam a experiência toda muito desgastante. Além disso, não existe um estímulo formal e organizado, como na Ásia, onde o cenário é desenhado para a evolução deste profissional que conta com todo um processo de formação desde trainees, categoria de base que chegam preparados para ser um profissional de alta performance. Trazer este pensamento, adaptando-o para a nossa realidade, de uma maneira acolhedora e inclusiva é o principal propósito da Raizen”, explica a executiva.


Nosso projeto já se inicia sabendo que precisamos não apenas de jogadores, mas de equipes, e estas precisam de outros personagens! Nossos planos incluem a formação de head coachs, psicólogos, consultores de imagem, analistas de dados e todas as competências para construirmos de fato a base para que o mercado possa se profissionalizar. A criatividade brasileira faz com que o país tenha potencial para criar e desenvolver excelentes gamers, podendo, inclusive, exportar talentos e a Raizen acredita que ao fornecer uma estrutura robusta, de qualidade e de forma empática, é possível ter um cenário muito mais amistoso para todos os profissionais envolvidos nesse universo.


Ciente de que o cenário dos eSports é afetado pela cultura machista e misógina, a Raizen aposta na diversidade para criar um ambiente saudável para seus atletas. Enxerga que iniciativas como o Inhouse foram bem-sucedidas em criar um espaço virtual seguro e em um ambiente muito menos tóxico para que jogadores pudessem se desenvolver.


A Raizen foi uma das primeiras equipes a trabalhar com a prática e tem planos de potencializá-la a partir da estruturação de um espaço fisíco, em São Paulo. A ideia é oferecer uma estrutura de jogo para o desenvolvimento dos atletas que tem dificuldade de acesso, em um modelo de open office.


A primeira oportunidade de a Raizen dar visibilidade ao seu projeto será na Ignis Cup 2022. A equipe feminina da empresa, montada as vésperas das qualificatórias, conta com Satella, suporte principal, Miya, top laner, Joy, jungler principal, Ayah, atiradora, e Stasia como mid laner. As atletas, que contam com bastante experiência no cenário competitivo de LoL, têm recebido todo apoio da empresa em termos de estrutura física na preparação para o CBLOL.

  



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