Mary Stuart termina temporad no Teatro SESI dia 27, domingo
novembro 25, 2022
Um mergulho no universo dark medieval das rainhas rivais
No palco, Virginia Cavendish e Ana Cecília Costa são dirigidas por Nelson Baskerville. Chris Couto, Genézio de Barros, César Mello,
Fernando Pavão, Joelson Medeiros, Iuri Saraiva, Fernando Vitor, Alef Barros, Letícia Calvosa Completam o elenco de 11 atores
Equipe de criativos reúne Wagner Freire (luz), Daniel Maia (música), Marisa Bentivegna (cenografia), Marichilene Artisevskis (figurino) e André Grynwask (Imagem e videomapping)
Texto de 1800, de Friedrich Schiller, em nova adaptação de Robert Icke.
Projeto da Casa Forte Produções. Tradução de Ricardo Lísias.
O espetáculo MARY STUART traz a versão contemporânea dos bastidores da rivalidade histórica entre a rainha da Escócia Mary Stuart e a rainha da Inglaterra Elizabeth I, protagonizadas, respectivamente, por Virginia Cavendish e Ana Cecília Costa. Com direção de Nelson Baskerville, a peça gira em torno da famosa disputa de poder entreas monarcas. Estreou para público dia 19 de agosto de 2022 no Teatro do SESI-SP.
São 11 atores - Virginia Cavendish, Ana Cecília Costa, Chris Couto, Genézio de Barros, César Mello, Fernando Pavão, Joelson Medeiros, Iuri Saraiva, Fernando Vitor, Alef Barros, Letícia Calvosa. Equipe de criativos reúne Wagner Freire (luz), Daniel Maia (música), Marisa Bentivegna (cenografia), Marichilene Artisevskis (figurino) e André Grynwask (Imagem e videomapping).
Trata-se da versão contemporânea dos bastidores da rivalidade histórica entre a rainha da Escócia Mary Stuart e a rainha da Inglaterra Elizabeth I. No palco, a briga pelo poder num mundo dominado pelos homens. Texto de 1800, de Friedrich Schiller, em nova adaptação de Robert Icke. Projeto da Casa Forte Produções. Tradução de Ricardo Lísias
Em uma montagem moderna, vibrante e acessível ao grande público, o espetáculo MARY STUART traz a versão contemporânea dos bastidores da rivalidade histórica entre a rainha da Escócia Mary Stuart e a rainha da Inglaterra Elizabeth I, protagonizadas, respectivamente, por Virginia Cavendish e Ana Cecília Costa.
Com direção de Nelson Baskerville, a peça gira em torno da famosa disputa de poder entre as monarca. Trata-se da adaptação de Mary Stuart, obra clássica do teatro alemão (escrita por Friedrich Schiller), feita por Robert Icke e traduzida por Ricardo Lísias. Esta montagem aconteceu em Londres, em 2017, onde obteve estrondoso sucesso.
Na pesquisa inicial para a encenação, o diretor dirige seu olhar para o universo dark medieval das histórias de reis e rainhas. “O contraste claro/ escuro na iluminação e nas cores dos cenários remete ao cinema noir; assim como a luz indireta, ao expressionismo alemão”, diz. A proposta de Baskerville é fazer com que o texto de 1800 se comunique de forma contemporânea com o público de hoje, provocando identificação, no sentido de se fazer reconhecer em uma trama de poderosos do hemisfério Norte nossa própria história e mazelas. “A intenção é trazê-la para os dias de hoje, mantendo alguns elementos clássicos como coroas e vestimentas, sem prejuízo de sua essência e ao mesmo tempo tentar fazer com que nos reconheçamos dentro desse mundo com suas injustiças e disputas acirradas de poder”.
No cenário, dois ou mais níveis vão proporcionar a ideia do poder e seus ‘degraus’, “embora tanto o palácio de Elizabeth como a masmorra de Mary Stuart retratem a mesma prisão observa Nelson: “É interessante notar que as duas rainhas estão aprisionadas - Mary em sua masmorra e Elizabeth em seu mundo cercado de homens que tentam submetê-la às suas regras”. Atores estarão em cena praticamente o tempo todo para criar o clima constante de que ninguém nesse lugar estará sozinho, mesmo que pense que sim; pessoas escutam através dasparedes e tramam. Namúsica, o diretor conta que “a inspiração inicial é a de Rick Wakeman e sua clássica obra As Seis Mulheres de Henrique VII, álbum icônico dos anos 1970, onde o compositor lançando mão de outro gênio, Bach, dedica uma música para cada uma das mulheres do rei; e sabemos que uma das homenageadas nessa obra é Ana Bolena, casada com Henrique, decapitada por ele e mãe de Elizabeth de nossa peça”.
Escritora, autora da duologia "A Princesa e o Viking" disponível na Amazon. Advogada e designer de moda. Desde 2008 é blogueira. A longa trajetória já teve diversas fases, iniciando como Fritando Ovo e desde 2018 rebatizado como Leoa Ruiva, agora o blog atinge maturidade profissional, com conteúdo inovador e diferenciado. Bem vindos!
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