Ela que é uma marca carioca, fresh, com sua alfaiataria leve e eco-friendly com ar effortless, faz uso de estamparias, cortes e acabamentos impecáveis.
Para que tudo isso aconteça, uma moda justa e transparente também acontece por detrás das passarelas e vitrines, com uma cadeia de trabalho condizente. Um assunto que realmente toca Gisele Caldas, idealizadora e estilista da marca que para a SPFW N54 propõe assuntos que unem tanto uma utopia à globalização de trabalho e estilo.
O primeiro, pela marca ter em seu core o desejo agênero em vestir corpos variados, seja no sexo, no shape ou na vontade de quem nos assiste e consome. Já no estilo miramos em como as trends mundiais são traduzidas em nosso país, como seria se Grupos de K-pop se encontrassem com ícones do sertão, nossa mata, grafismos tribais e de folclore e de quebra tons elementais terrosos da nossa caatinga? ESTE É O NOSSO QUINTAL GLOBAL.
Apostando nesses tons, o desfile mostra uma beleza internacional e diversa que vai da tez mais clara à mais retinta sem não esquecer os tons amarelados já que o cenário K-Pop é referência direta da coleção.
Entre capuzes e bed-hair e afros, percebe-se um moicano ou uma trança “que saiu como quis", afinal, perfeição não é lema. Para alcançar essa naturalidade que a marca propõe, o beauty artist Chris Malaquias fez estudos de bandas coreanas e traços orgânicos de maquiagem, que compõem os looks, sem pesar muito em uma estética de gênero definida.
Escritora, autora da duologia "A Princesa e o Viking" disponível na Amazon. Advogada e designer de moda. Desde 2008 é blogueira. A longa trajetória já teve diversas fases, iniciando como Fritando Ovo e desde 2018 rebatizado como Leoa Ruiva, agora o blog atinge maturidade profissional, com conteúdo inovador e diferenciado. Bem vindos!
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