Com Odilon Wagner e Claudio Fontana, espetáculoA Última Sessão de Freud tem curta temporada no Teatro Porto

junho 02, 2022

O espetáculo A Última Sessão de Freud, montagem dirigida por Elias Andreato para o texto do premiado autor americano Mark St. Germain, ganha curta temporada no Teatro Porto, de 1º de julho a 7 de agosto. As sessões acontecem às sextas às 20h, aos sábados às 17h e 20h e aos domingos às 18h.

 

A trama apresenta um encontro fictício entre Sigmund Freud (Odilon Wagner) o pai da psicanálise, e o escritor, poeta e crítico literário C.S.Lewis (Claudio Fontana), dois intelectuais que influenciaram o pensamento científico filosófico da sociedade do século 20.

 

Durante esse diálogo, Sigmund Freud, crítico implacável da crença religiosa, e C.S. Lewis, renomado professor de Oxford, crítico literário, ex-ateu e influente defensor da fé baseada na razão, debatem, de forma apaixonada, o dilema entre ateísmo e crença em Deus. O texto de Mark St. Germain é baseado no livro Deus em Questão, escrito pelo Dr. Armand M.Nicholi Jr. - professor clínico de psiquiatria da Harvard Medical School. Freud quer entender porque um ex-ateu, um brilhante intelectual como C.S. Lewis, pode, segundo suas palavras, abandonar a verdade por uma mentira insidiosa” - tornando-se um cristão convicto.

 

No gabinete de Freud, na Inglaterra, eles conversam sobre a existência de Deus, mas o embate verbal se expande por assuntos como o sentido da vida, natureza humana, sexo, morte e as relações humanas, resultando em um espetáculo que se conecta profundamente com o espectador através de ferramentas como o humor, a sagacidade e o resgate da escuta como ponto de partida para uma boa conversa. O sarcasmo e ironia rondam toda essa discussão. As ideias contundentes ali propostas nos confundem, por mais ateus ou crentes que sejamos.

 

O cenário assinado por Fábio Namatame reproduz o consultório onde Freud desenvolvia sua psicanálise e seus estudos. Ele estava exilado na Inglaterra depois de ter fugido da perseguição nazista na Áustria, em plena segunda guerra mundial, no ano de 1939.

 

Em uma entrevista sobre o espetáculo, o autor comenta: “A peça mostra um embate de ideias. Isso é uma armadilha, e eu não queria que o espetáculo se transformasse em um debate. Por isso, pelo bem da ação dramática, situei o encontro entre Freud e Lewis no dia em que a Inglaterra ingressou na Segunda Guerra Mundial. Então, são dois homens no limite, sabendo que Hitler poderia bombardear Londres a qualquer minuto”.

 

O diretor Elias Andreato optou por uma encenação que valorize a palavra, construindo as cenas de modo que o texto seja o protagonista e as ideias estejam à frente de qualquer linguagem.

 

“O Teatro é uma forma de arte onde os atores apresentam uma determinada história que desperta na plateia sentimentos variados. É isso o que me interessa: despertar sentimentos e acreditar na força de se contar uma história. É muito prazeroso brincar de ser outro e viver a vida dessa pessoa em um cenário realista, com figurino de época, jogando com ficção e realidade. Isso é a realização para qualquer artista de teatro. E é assim que defino essa experiência de me debruçar sobre a obra teatral de Mark St. Germain: A Última Sessão de Freud. Depois de 25 anos de sessões de psicanálise, talvez seja necessário me deixar conduzir, cada vez mais, pela paixão que tenho por meu ofício: o Teatro. A minha profissão de fé. E crer: a arte sempre nos salva de todos os perigos”, comenta o diretor.

 

Para Odilon Wagner a experiência de interpretar Freud é fascinante“Para um ator ter a oportunidade de representar um personagem tão intenso e profundo, que fez parte de nossa história recente, é um privilégio. A construção desse personagem me fez vibrar desde a primeira leitura, foram meses estudando sua vida e personalidade, para tentar trazer um recorte mais fiel possível do último ano de vida desse grande gênio do século 20”, revela.

 

Ficha Técnica:

Texto: Mark St. Germain. Tradução: Clarisse Abujamra. Direção: Elias Andreato. Assistente de Direção: Raphael Gama. Idealização: Ronaldo Diaféria. Elenco: Odilon Wagner e Claudio Fontana. Cenário e figurino: Fábio Namatame. Assistente de cenografia: Fernando Passetti. Desenho de Luz: Gabriel Paiva e André Prado. Trilha Sonora: Raphael Gama. Arte Gráfica: Rodolfo Juliani. Fotografia: João Caldas. Iluminador: Cauê Gouveia. Sonoplastia: André Omote. Coordenador Geral de Produção: Ronaldo Diaféria. Direção de produção: Jade Minarelli. Assistente de produção: Marcos Rinaldi. Diretor de palco: Tadeu Tosta. Contra-Regra: Vinicius Henrique. Assessoria de imprensa: Pombo Correio. Produtores Associados:  Diaféria Produções e Itaporã Comunicação.

 

Serviço:

De 1º de julho a 7 de agosto – Sextas às 20h; sábados às 17h e 20h; domingos às 18h.

Ingressos: Plateia R$90,00 / Meia-entrada R$45,00

Balcão e Frisas R$70,00 / Meia-entrada R$ 35,00

 

Sessão Especial Vespertina de Sábado, 17h

Plateia R$70,00 / Meia-entrada R$35,00

Balcão e Frisas R$50 / Meia-entrada R$25,00

 

Classificação: 14 anos.

Duração: 80 minutos.

 

TEATRO PORTO

Al. Barão de Piracicaba, 740 – Campos Elíseos – São Paulo.

Telefone (11) 3366.8700

 

Bilheteria:

Aberta somente nos dias de espetáculo, duas horas antes da atração.

Clientes Cartão Porto têm 50% de desconto.

Clientes Porto têm 30% de desconto.

Vendaswww.sympla.com.br/teatroportoseguro

 

Capacidade: 508 lugares.

Formas de pagamento: Cartão de crédito e débito (Visa, Mastercard, Elo e Diners).

Acessibilidade: 10 lugares para cadeirantes e 5 cadeiras para obesos.

Estacionamento no local: Gratuito para clientes do Teatro Porto.

 

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