Arena que cabe nas mãos: Conheça o Gaming Parque, projeto social em eSports que utiliza dispositivos móveis
junho 02, 2022
Favela da Rocinha é a sede do projeto que capacita jovens em games, além de oferecer gratuitamente cursos profissionalizantes na área
O celular, ferramenta mais democrática na prática de games, é dispositivo do projeto social Gaming Parque - hub de atividades que usa o mobile para capacitar jovens atletas em eSports. As arenas cabem nas mãos dos jogadores e há uma sede para receber os jovens na maior comunidade da América Latina, a Rocinha, na Zona sul do Rio de Janeiro.
A iniciativa e coordenação geral é da medalhista olímpica pioneira nas areias e quadras de vôlei, Adriana Samuel, que possui uma experiência de mais de 17 anos em projetos sociais, atuando em modalidades esportivas como o vôlei, judô e atletismo.
O projeto é uma parceria com a empresa Light e apoiado pela Lei de Incentivo ao Esporte do Governo do Estado do Rio de Janeiro. A curadoria técnica é de Thiago Milhazes, diretor comercial da plataforma de entretenimento gamer, Final Level Co.
“O game é uma realidade onde a maioria dos jovens estão inseridos. O objetivo é apresentar mais recursos e monitoria para eles atuarem nesse mercado que desponta cada vez mais. O Gaming Parque é muito especial também, porque oferecemos cursos complementares, que abrem oportunidades para capacitar os jovens em um cenário com muita demanda de pessoas qualificadas. O esporte salva. Mesmo que não se torne um atleta, quem pratica esporte seja virtual ou não, aprende a lidar melhor com o coletivo, com frustações e a correr atrás dos sonhos,” diz Adriana Samuel.
O espaço recebe 80 jovens players de 8 a 17 anos, que moram na comunidade e possuem frequência escolar. Além de sala para livestreaming e espaços de treinos, o Gaming Parque conta com monitores e instrutores, e vai proporcionar cursos de inglês, programação de jogos e design gráfico.
“O projeto, que conta com aulas de Free Fire, Clash Royale e Brawl Stars, é super inovador e democrático. Por utilizarmos o celular como ferramenta de capacitação, os jovens poderão treinar em qualquer hora e lugar. Além de toda a estrutura pensada para a formação atletas, o Gaming Parque disponibiliza também todo aporte necessário para que os jovens realizem transmissões, e possam futuramente se tornar grandes streamers.” conta Thiago Milhazes.
Um dos objetivos do projeto Gaming Parque é formar dois Squads com quatro alunos cada, que se destacarem nos jogos para apoiá-los em futuras competições.
Brasil é o país líder em consumo de games na América Latina, ocupando o 4º lugar no ranking entre países do mundo que mais baixam jogos em mobile, um total de 10 bilhões de downloads em aparelhos móveis, segundo a pesquisa State of Mobile 2022, da companhia App Annie.
O mercado de games cresce a cada ano, apenas em 2021, a indústria movimentou mais de 1 bilhão de dólares no mundo. Até 2024, a empresa prevê que o público alcance a marca de 577,2 milhões, segundo dados da Newzoo, principal fonte de dados do setor.
Escritora, autora da duologia "A Princesa e o Viking" disponível na Amazon. Advogada e designer de moda. Desde 2008 é blogueira. A longa trajetória já teve diversas fases, iniciando como Fritando Ovo e desde 2018 rebatizado como Leoa Ruiva, agora o blog atinge maturidade profissional, com conteúdo inovador e diferenciado. Bem vindos!
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