Projeto “Um Socorro à Meia Noite” lança plataforma para ajudar mulheres sobreviventes de violência
março 09, 2022
O projeto social “Um Socorro à Meia Noite” irá lançar - no dia das mulheres - uma plataforma digital para disseminar acolhimento, informação e empoderamento a mulheres que buscam se recuperar de uma violência sofrida” – Gisele Prado, fundadora do USAM.
Após impactar mais de 40 mil pessoas nas redes sociais dando apoio e suporte às mulheres que sofreram algum tipo de violência, com informação, empoderamento e formas de autocuidado, a página “Um Socorro à Meia Noite” lançará uma nova plataforma digital no dia 8 de março em comemoração ao dia internacional das mulheres.
Nesta nova ferramenta, será possível encontrar as informações necessárias para mulheres que buscam sair de alguma situação de violência ou ajudar alguém que se encontre nessa situação.
“Espero que nesse dia tão importante que é o dia internacional da mulher, muitas mulheres possam se conectar a plataforma, e além de se informarem, possam sair dali acolhidas e empoderadas, acreditando que toda mulher pode fazer história e deixar um legado de paz e liberdade que irá marcar gerações. Toda mulher merece viver uma vida sem violência.” - Giselle Prado, fundadora do USAM, que também é uma das inúmeras mulheres sobreviventes de violência no Brasil.
O site busca facilitar ainda mais o acesso a mulheres que buscam ajuda, proporcionando um espaço único e seguro de informação e acolhimento no ambiente digital, trazendo todo conteúdo em um espaço muito mais abrangente e com maiores detalhes.
Dentre os serviços prestados pela plataforma estão: consultorias, workshops e eventos, todos com o objetivo de engajar e gerar transformação social.
Também em comemoração ao dia internacional da mulher, Gisele Prado, idealizadora do projeto “Um Socorro à Meia Noite” listou sete conquistas de mulheres extraordinárias que simplesmente mudaram o mundo nos mais diversos aspectos:
7 Conquistas incríveis de Mulheres que mudaram o mundo
1-Direito ao voto
Até o começo do século 20, o voto era, na maioria dos países, um direito apenas dos homens. Nessa mesma época, as mulheres se uniram e se organizaram pra conquistar participação política e o voto feminino. Entre 1890 e 1994, as mulheres da maioria dos países ganharam o direito de votar e se candidatar a um cargo público.
2-Direito à educação
Por muito tempo, a função da mulher na sociedade era totalmente limitada a cuidar da casa, do marido e dos filhos. Estudos para que? Era o que o povo pensava. Mas graças à união de muitas mulheres, muitas lutaram pela igualdade de gênero, e conquistaram o direito de estudar. Aqui no Brasil, foi só em 1879 que conseguimos ter acesso ao ensino superior.
3-Direito de trabalhar fora de casa
Sim, dá pra acreditar que somente as mulheres que eram casadas podiam trabalhar fora de casa? Pois é… E mesmo assim, ainda era somente se o marido deixasse. Foi então que em 1962, aqui no Brasil, foi criado o Estatuto da mulher casada, garantindo que a mulher pudesse trabalhar fora e sem autorização do marido. Além disso, caso se separassem, garantia também a guarda dos filhos.
4-Direito à licença maternidade
A mulher que engravidava sofria demais com a insegurança financeira, pois não tinha garantia de emprego e, muitas vezes, era mandada embora. Em 1943 isso começou, finalmente, a mudar, com o surgimento da licença-maternidade aqui no Brasil, com a CLT.
5-Direito ao esporte
Foi só em 1900, nas Olimpíadas, que a participação feminina foi permitida oficialmente. E isso aconteceu em Paris, mas somente com alguns esportes. Já aqui em terras brasileiras, as mulheres foram proibidas de jogar futebol até 1983. Em 2016, nos jogos no Rio, as mulheres atingiram 44,9% dos atletas.
6-Direito à segurança doméstica e familiar
Em 2006, no Brasil, a Lei Maria da Penha, considerada pela ONU umas das 3 melhores leis de proteção às mulheres, entrou em vigor para proteger as mulheres da violência doméstica e familiar.
7-Direito a justiça
Já em 2005, foi a vez da Lei do Feminicídio aumentar a punição para quem matar mulheres pelo simples fato da vítima ser mulher. A pena aumentou de 12 para 30 anos, e além disso, colocou o assassinato de mulheres na lista de crimes de extrema gravidade.
Confira a nova plataforma USAM – Um Socorro À Meia Noite
Escritora, autora da duologia "A Princesa e o Viking" disponível na Amazon. Advogada e designer de moda. Desde 2008 é blogueira. A longa trajetória já teve diversas fases, iniciando como Fritando Ovo e desde 2018 rebatizado como Leoa Ruiva, agora o blog atinge maturidade profissional, com conteúdo inovador e diferenciado. Bem vindos!
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