Em 25 anos, Mostra de Cinema de Tiradentes acompanhou e influenciou os rumos da produção audiovisual de invenção no país
janeiro 14, 2022Evento celebra bodas de prata em 2022 discutindo "Cinema em transição" e faz balanço de mais de duas décadas de percepção dos caminhos que realizadores e espectadores percorreram dentro e fora das telas
No início, era uma tenda de circo. Em 1998, quando realizou sua primeira edição, a Mostra de Cinema de Tiradentes ocupou o Largo das Mercês, na cidade histórica mineira, com uma lona colorida que recebia espectadores curiosos em busca do que estava sendo apresentado ali. A atração era algo, naquele momento, um tanto quanto esquisito a muita gente: filmes brasileiros. Naquele final de década, a produção do país estava em franco renascimento, no auge da chamada Retomada. O período teve marco simbólico em 1995 com “Carlota Joaquina, Princesa do Brazil”, de Carla Camurati, e de certa forma se conclui com o prêmio de melhor filme no Festival de Berlim para “Central do Brasil”, de Walter Salles, justamente no ano de 1998.
Ao mesmo tempo arriscada e arrojada, a realização de um festival exclusivo para filmes brasileiros no interior de Minas Gerais numa cidade turística sem sala de cinema foi o passo mais ousado da Universo Produção naquele momento. Capitaneada por Raquel Hallak, Fernanda Hallak e Quintino Vargas, a produtora sediada na capital Belo Horizonte acreditou na existência de um público potencial de expressão e interessado em tomar contato com obras audiovisuais locais. Para legitimar mais fortemente a primeira edição, dois nomes foram homenageados: Carla Camurati, o que fez a estreia da Mostra ser um evento que já compreendia o que acontecia na trajetória do cinema brasileiro naquele momento; e Paulo José, ator monumental, à época com 60 anos de idade e prestes a aparecer nas telas com “Policarpo Quaresma, Herói do Brasil”, de Paulo Thiago.
Na primeira edição, a Mostra de Tiradentes exibiu 83 filmes, sendo 17 longas-metragens (entre eles, alguns até hoje celebrados, como “A Ostra e o Vento”, de Walter Lima Jr; “Baile Perfumado”, de Lírio Ferreira e Paulo Caldas; “Um Céu de Estrelas”, de Tata Amaral; e “Corisco e Dadá”, de Rosemberg Cariry). A título de comparação, a edição de 2021, que completa 25 anos do evento, conta com 169 títulos, sendo 65 longas. Entre essas duas pontas, muita coisa aconteceu ao audiovisual brasileiro e, consequentemente, à Mostra. De várias formas, o evento acompanhou os altos e baixos da produção nacional, tanto em termos de seleção e exibição de filmes quanto como espaço de discussão, interação, reunião e circulação de quem trabalha ou se interessa em cinema brasileiro. Afinal, desde o nascimento, a Mostra nunca se contentou em só exibir filmes. Desde 1998, acontece o Seminário do Cinema Brasileiro, dentro do Centro Cultural Yves Alves, que reúne profissionais da área em mesas de debate sob variados temas.
"Olhando desde o início e, hoje, comemorando 25 anos de existência, podemos afirmar que a Mostra de Cinema de Tiradentes tornou-se um espaço rico e generoso de exibição, formação, apreensão e discussão do cinema brasileiro. Um trabalho coletivo, participativo, democrático que sempre esteve à frente de seu tempo, atento às mudanças do audiovisual, seja do ponto de vista tecnológico, seja pelo ponto de vista de quem pensa, vê e faz cinema. Um ambiente de encontros, de gestação de parcerias profissionais, de inovação e tendências, de interação crítica no cinema do país", destaca Raquel Hallak, diretora da Universo Produção e coordenadora geral da Mostra Tiradentes.
A lista de nomes celebrados ao longo desses 25 anos revela parte da história que a Mostra incontornavelmente ajudou a construir. As tradicionais homenagens a diretores e diretoras (Helvécio Ratton, Carlos Reichenbach, José Mojica Marins, Ana Carolina, Julio Bressane, Eduardo Coutinho, Nelson Pereira dos Santos, Helena Ignez e tantos mais) e a atores e atrizes (Odete Lara, José Lewgoy, Gianfrancesco Guarnieri, Lázaro Ramos, Simone Spoladore e muitos outros nomes) sempre chamaram atenção da mídia e puxaram o interesse em torno do line up de atrações.
Em 2007, uma aposta da Universo altera os rumos da Mostra e, de várias formas, da própria produção independente brasileira: o então recém-convocado novo curador do evento, o crítico e professor Cléber Eduardo, cria a Mostra Aurora, seção dedicada a filmes de cineastas com até três longas já realizados e que propusessem abordagens originais e criativas, quase sempre com pouco ou nenhum orçamento. Esses filmes seriam avaliados por um Júri da Crítica, que selecionaria o que considerasse o melhor deles. O primeiro ganhador da Aurora foi “Meu Nome é Dindi”, de Bruno Safadi.
Nos anos seguintes, a Aurora se tornou referência e atraiu centenas de realizadores para inscreverem seus filmes e tentarem uma das sete vagas do recorte, além de milhares de espectadores anualmente ávidos por conhecer os selecionados dessa mostra. As sessões quase sempre foram marcadas por comoção, aplausos e fortes reações, tanto no Cine-Tenda quanto nos debates. O homenageado da edição de 2022, o diretor Adirley Queirós, é um dos nomes que venceu a Aurora, após uma sessão apoteótica de “A Cidade é uma Só?” em 2012.
O ano de 2007 também marcou uma variedade maior de mostras dentro da programação de Tiradentes, todas elas com algum tipo de conceituação que permitia à curadoria apresentar sempre um retrato instigante da produção contemporânea – e, ao mesmo tempo, radiografar o presente e apontar possibilidades de futuro no que se fazia em cinema brasileiro a cada ano. Além da Aurora, seções como Panorama, Foco e Olhos Livres reuniam longas e curtas-metragens com características diversas, sempre num conjunto cuidadosamente pensado para fazer pontes e diálogos e estimular o público a ter uma compreensão mais macro e contextual da produção.
Junto com as homenagens, as temáticas da Mostra de Tiradentes completavam os eixos a serem trabalhados em cada edição. Elas ficaram mais fortes e provocativas a partir de 2001, quando se discutiu “Mulheres em cena”, e seguiu pelos anos seguintes tratando de “Cinema de autor e cinema de ator” (2002), “Heróis do cotidiano no cinema brasileiro” (2003), “Modos narrativos no cinema brasileiro” (2004) e assim adiante.
A presença de determinados nichos de personagens (“Juventude em trânsito”, em 2008), a percepção de movimentações estéticas em plena expansão (“Inquietações políticas”, em 2011; “Cinema em reação, cinema em reinvenção”, 2017), a atenção à geografia e interação de onde vinham os filmes (“Fora de centro”, 2013; “Espaços em conflito”, 2016), as formas de se produzir fora dos métodos mais oficialescos (“Processos audiovisuais de criação”, 2014) e a força da própria criatividade como aparato expressivo (“A imaginação como potência”, 2020; “Vertentes da criação”, 2021) são apenas alguns exemplos de como a Mostra se mantém conectada às percepções de seu tempo e aos movimentos de um cinema de invenção que constantemente emerge, mesmos nos momentos de crise política ou econômica.
No decorrer de sua trajetória, presenciou avanços, transformações e continuidades no cinema brasileiro.A criação da Ancine, da Secretaria do Audiovisual, a implementação da Lei 12.485 e do Fundo Setorial do Audiovisual. Um impacto positivo em toda cadeia produtiva do audiovisual. Um processo de expansão e crescimento acima de vários outros setores da economia brasileira.Viu as séries de televisão ocuparem o lugar antes do cinema. E as telas de TV e dos computadores tornaram as superfícies da imersão em uma narrativa.
Foi testemunha do surgimento de uma nova geração de realizadores e instrumento que favoreceu a visão de conjunto – um panorama que, se revela fragilidades, também permite vislumbrar novos rumos. Foi pioneira ao criar a Mostra Aurora, um recorte da programação que criou oportunidades para os diretores estreantes ganharem espaço na cena audiovisual brasileira e exibiu filmes instigantes e desafiadores, de baixíssimo orçamento, precários enquanto estrutura de existência, mas com senso de provocação, deslocamento dos sentidos e das sensações, de culto do enigma e do estranhamento. Filmes de diretores que já estrearam no formato digital e se formaram na imagem e na internet. Filmes que se destacam pelo seu tempo, fortes na relação com seu tempo, pelo que mostram, por como mostram. O cinema brasileiro feito hoje no Brasil.
Nas bodas de prata celebradas em 2022, a Mostra de Cinema de Tiradentes discute o “Cinema em transição”, já percebendo que alguma nova movimentação histórica está novamente em curso. E o evento segue na vanguarda para apresentar ao público os nomes, os filmes, as conversas e os caminhos a serem percorridos nessa nova e estimulante trajetória que a produção deverá seguir na próxima década.
AÇÕES COMEMORATIVAS AOS 25 ANOS DA MOSTRA TIRADENTES
LIVRO "O CINEMA EM RESPOSTA AO PAÍS"
Em 2022, a Mostra de Cinema de Tiradentes comemora 25 anos de existência e para celebrar este momento histórico, a Universo Produção realiza esta publicação que reúne 25 artigos inéditos sobre questões estruturais e tendências, processos de criação e ênfases estilísticas da atividade cinematográfica entre 2016 e 2021. Participam 36 importantes teóricos, pesquisadores, curadores, acadêmicos, críticos e profissionais do audiovisual que tem conexão com os temas abordados.
O cinema brasileiro em resposta ao país lida com a multiplicidade de autorias, ideias, enfoques e naturezas, com especificidades e desdobramentos do contexto. A liberdade de escrita e de conteúdos marcou a organização do livro a partir de uma provocação norteadora.
O livro está dividido em duas partes, Estruturas e Tendências; Vozes e Atitudes e uma seção O futuro nasce da história, que apresenta dados, registros, alcance e a relação de todos os filmes exibidos nas 25 edições da Mostra de Cinema de Tiradentes (1998-2022) e será lançado dia 22 de janeiro, sábado, às 18h30, no Cine-Lounge, com a participação de Cleber Eduardo que assina a coordenação editorial do livro e esteve à frente da curadoria da mostra de 2007 a 2019 (10a a 22a edição), com os diretores da Universo Produção e coordenadores da Mostra Tiradentes, Raquel Hallak, Quintino Vargas e Fernanda Hallak.
CAMPANHA #EUNAMOSTRA TIRADENTES
Para celebrar os 25 anos de história de amor ao cinema nacional, o evento convida o público para participar da campanha #EUNAMOSTRATIRADENTES. O concurso acontece até o dia 14 de janeiro pelo site mostratiradentes.com.br e tem como objetivo reunir e compartilhar lembranças, depoimentos e imagens que traduzam as histórias, vivências e singularidades do maior evento dedicado ao cinema brasileiro contemporâneo. Podem participar da Campanha #EUNAMOSTRATIRADENTES qualquer pessoa a partir de 18 anos e que já esteve presente no evento. São três categorias de participação "Coleção","Histórias para contar" e "Fotos". Os melhores trabalhos, em cada categoria do concurso, receberão uma premiação em dinheiro no valor de R$500,00.
- COLEÇÃO:nesta categoria, o público é convidado a enviar uma foto de sua coleção de itens da Mostra Tiradentes, comoCrachás, Catálogos e Camisetas. Serão aceitas fotografias em formato digital e que tenham no mínimo 2Mb e no máximo 4Mb de resoluçãoe que devem ser enviadas para seleção será apenas por meio virtual.
- HISTÓRIAS PARA CONTAR:os participantes poderão enviar uma história ou causo que aconteceu no contexto da Mostra Tiradentes - seja um encontro inesperado, uma situação inusitada ou uma lembrança inesquecível. Serão aceitos registros textuais em até 1500 caracteres com espaço, com crédito do autor.
- FOTOS:fotógrafos e fotógrafas, profissionais e amadores, poderão enviar sua foto favorita no contexto da programação de alguma edição da Mostra Tiradentes. São aceitas fotografias em formato digital e que devem ter no mínimo 2Mb e no máximo 4Mb de resolução.
MOSTRA 25 ANOS | AURORA EM 26 FILMES
Os nove primeiros anos da Mostra de Tiradentes (de 1998 à 2006) consolidaram o festival como a vitrine mais ampla e diversificada do cinema brasileiro em Minas Gerais. Porém, foi em 2007 que a curadoria, agora com Cleber Eduardo à frente, começou a organizar de modo mais sistemático o que seria uma “nova geração” de cineastas que se formava naquele momento. Tendo isso em vista, a curadoria da Mostra Tiradentes, sob coordenação de Francis Vogner dos Reis, pensou para a Mostra 25 anos, que celebra esse marco do evento, um recorte especial de trabalhos, que nasce com o desejo de “organização de uma geração”, geração que começa a se configurar curatorialmente em 2007.
Se uma geração é definida mais ou menos por um ciclo de dez anos, o desejo é pensar o percurso de uma década a partir de filmes que estrearam e nasceram na Mostra de Cinema de Tiradentes, entre 2007 e 2017. Dois pontos marcam este período: se por um lado, a tecnologia digital deu condições para jovens realizadoras e realizadores, sobretudo fora do eixo Rio-São Paulo, fazerem seus filmes sem o auxílio dos editais oficiais, criando modos de produção alternativos à produção de caráter mais industrial; por outro lado, houve também o resultado da diversificação dos editais da política para o audiovisual de anos anteriores refletido nestes trabalhos. Essas foram as condições históricas materiais e concretas do nascimento de filmes que mudariam os modos e as expressões do cinema na década seguinte.
Divididos por anos, não por agrupamentos temáticos, os filmes que integram a Mostra 25 anos nos permitem olhar para essa linha do tempo e tentar apreender algo sobre os percursos dos filmes e das suas expressões. Muitos deles, primeiros ou segundos longas (com exceção de 2007, já que Mostra Aurora começa em 2008), os filmes que compõem a retrospectiva participaram da Mostra Aurora até o ano 2017. Há muito a se ver, rever e entender neles: Trabalhos diferentes, de cineastas que posteriormente teriam percursos distintos.
RODAS DE CONVERSA
Visando retomar a história da Mostra de Tiradentes, as Rodas de Conversa: Encontros com o Cinema propõem revistar a trajetória do festival focando em momentos de destaque nesses 25 anos em torno de realizadores e atores/atrizes. Mais do que ser um balanço fidedigno desse um quarto de século, as Rodas de Conversa servirão para entender como algumas linhas de força estéticas estiveram presentes nesse tempo, quais os elementos motivadores delas e seus desdobramentos. A intenção é lançar voos reflexivos e afetivos sobre os últimos 25 anos do cinema brasileiro, muitos deles escritos nas projeções e debates em Tiradentes. Participarão dessas conversas convidados que fazem parte da história do cinema e da trajetória do evento, como os atores Babu Santana e Helena Ignez; e realizadores como Juliana Antunes, Felipe Bragança e Sérgio Borges.
EXPOSIÇÃO 25 ANOS DE HOMENAGENS
A exposição é uma instalação em painéis fotográficos no Cine-Tenda que apresenta os homenageados de cada edição da trajetória da Mostra de Cinema de Tiradentes – 1998 a 2022. Ícones de seus próprios tempos, por motivos e percursos distintos, tiveram reconhecimento publicamente e receberam o Troféu Barroco. Homenagear cada um desses profissionais foi uma oportunidade de evidenciar o trabalho, o talento, suas diferenças criativas e a presença na história do cinema brasileiro, que o público poderá conferir, relembrar e apreciar nesta exposição.
EXPOSIÇÃO MOSTRA TIRADENTES 25 ANOS
A praça principal de Tiradentes recebe a instalação de painéis fotográficos que apresentam a evolução das edições da Mostra Tiradentes em sua estrutura e a temática central, evidenciando o tempo histórico de cada realização do maior evento do cinema brasileiro, que completa, em 2022, 25 anos de existência.
O ALCANCE DA MOSTRA EM 25 EDIÇÕES
225 dias de programação
3.106 filmes exibidos
1.086 sessões de cinema
730 longas exibidos
44 médias
2.332 curtas exibidos
46 homenageados – profissionais do audiovisual
261 oficinas
7.439 alunos certificados
9.550 convidados
55 exposições temáticas
83 espetáculos de rua e intervenções artísticas
176 shows musicais
29 cortejos
25 seminários promovidos
383 filmes foram debatidos na série “Encontro com os Filmes”
49 curtas produzidos pelos alunos em oficinas
106 microvídeos produzidos pelo coletivo #eufaçoaMostra
Mais de 60 veículos de imprensa credenciados a cada edição
Mais de 80 profissionais de imprensa presentes a cada edição
Mais de 820.000 é o número do público estimado beneficiado pelas edições presenciais do evento
SOBRE A MOSTRA DE CINEMA DE TIRADENTES
PLATAFORMA DE LANÇAMENTO DO CINEMA BRASILEIRO
Maior evento do cinema brasileiro contemporâneo em formação, reflexão, exibição e difusão realizado no país, chega a sua 25a edição de 21 a 29 de janeiro de 2022, em formato online e presencial. Apresenta, exibe e debate, em edições anuais, o que há de mais inovador e promissor na produção audiovisual brasileira, em pré-estreias mundiais e nacionais – uma trajetória rica e abrangente que ocupa lugar de destaque no centro da história do audiovisual e no circuito de festivais realizados no Brasil.
O evento exibe mais de 100 filmes brasileiros em pré-estreias nacionais e mostras temáticas, presta homenagem a personalidades do audiovisual, promove seminário, debates, a série Encontro com os filmes, oficinas, Mostrinha de Cinema e atrações artísticas. Toda a programação é gratuita. Maiores informações www.mostratiradentes.com.br.
TODA PROGRAMAÇÃO É OFERECIDA GRATUITAMENTE AO PÚBLICO.
link para fotos
https://www.flickr.com/photos/
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Acompanhe o programa Cinema Sem Fronteiras 2022.
Participe da Campanha #EufaçoaMostra
Na Web: mostratiradentes.com.br
No Instagram: @universoproducaoNo Youtube: Universo Produção
No Twitter: @universoprodNo Facebook: mostratiradentes / universoproducao
No LinkedIn: universo-produção
Serviço
25a MOSTRA DE CINEMA DE TIRADENTES | 21 a 29 de janeiro de 2022
LEI FEDERAL DE INCENTIVO À CULTURA
LEI ESTADUAL DE INCENTIVO À CULTURA
Patrocínio Máster: INSTITUTO CULTURAL VALE
Patrocínio: CBMM, CEDRO MINERAÇÃO, ITAÚ, CSN, CIMENTO NACIONAL, COPASA, CEMIG|GOVERNO DE MINAS GERAIS
Parceria Cultural: SESC EM MINAS, INSTITUTO UNIVERSO CULTURAL, CASA DA MOSTRA, CAFÉ 3 CORAÇÕES, CONECTA
Apoio: PREFEITURA DE TIRADENTES, SENAC, SEBRAE, NOVA ERA SILICON, THE END, DOT, MISTIKA, CINECOLOR, NAYMOVIE, CTAV, CANAL BRASIL, RÁDIO INCONFIDÊNCIA, REDE MINAS, REDE GLOBO MINAS, ESPAÇO CULTURAL AYMORÉS, POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
Idealização e realização: UNIVERSO PRODUÇÃO
SECRETARIA DE ESTADO DE CULTURA E TURISMO | GOVERNO DE MINAS GERAIS
SECRETARIA ESPECIAL DE CULTURA, MINISTÉRIO DO TURISMO - GOVERNO FEDERAL| PÁTRIA AMADA BRASIL
PROGRAMAÇAO GRATUITA
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