Quer desapegar? Saiba como vender suas peças em brechós

novembro 12, 2021

Quer desapegar? Saiba como vender suas peças em brechós

Comércio de itens seminovos aumentou 48,5% em 2021, segundo dados do Sebrae

São Paulo, novembro de 2021 — Seja para renovar o guarda-roupa ou para conseguir uma renda extra, negociar peças com brechós é sempre uma boa ideia para dar um destino adequado às roupas que já não usamos mais. O mercado de seminovos está em ascensão, e não só no universo fashion: dados do Sebrae mostram que o comércio de produtos de segunda mão cresceu 48,5% entre 2020 e 2021, com o surgimento de mais de duas mil novas empresas desse setor.

No caso dos brechós, as redes sociais e o e-commerce facilitaram a expansão dos negócios, tanto os mais informais quanto os mais estruturados. A presença digital também amplificou o impacto que a moda second hand tem sobre as gerações mais jovens, como os millennials e a geração Z: consumidores jovens e que estão altamente preocupados com as implicações sustentáveis das empresas e marcas.

Contudo, a conscientização não termina no ato de comprar peças seminovas — é preciso também fazer o processo inverso, e desapegar de itens que estão parados no armário e que podem ter seu ciclo de vida ampliado. Para Mila Silbermann, sócia-fundadora da INFFINO Second Hand Luxury, que atua há dez anos no mercado de moda de luxo seminova, o desapego é um hábito que pode ser desenvolvido: “O consumidor brasileiro não estava acostumado a vender suas peças, nem a comprar itens de segunda mão. Isso já é tendência lá fora, na Europa e nos Estados Unidos, e está chegando ao nosso país nos últimos anos”.

Há brechós de todos os tipos e com diferentes especialidades. A INFFINO trabalha exclusivamente com marcas internacionais e moda de luxo, como Chanel, Dior, Hermès e Louis Vuitton — mas, para desapegar, as “regras” são sempre parecidas. Se você gostou da ideia de aumentar a vida útil das peças que você já não usa mais, confira algumas dicas para vender suas bolsas, roupas e acessórios em brechós:

 

  1. Conserve as peças em bom estado

Por mais bonita, exclusiva ou “vintage” que seja a peça, é preciso que ela esteja em bom estado: sem rasgos, manchas ou defeitos. “As imperfeições diminuem o valor dos itens e, dependendo da situação, tornam os produtos impossíveis de vender”, explica Mila.

 

  1. Precifique de acordo com o mercado

Assim como no mercado primário, o preço é um fator determinante para que a compra seja efetuada. Por isso, é importante que o vendedor esteja a par do valor de mercado da peça usada. Pesquise itens iguais ou parecidos e compare os preços. Às vezes, vale a pena dar um desconto para fazer com que a venda aconteça mais rápido. Na avaliação de Mila, “tudo depende da expectativa do vendedor. Se ele quiser saída imediata, preço abaixo do mercado ajuda; se quiser vender por um preço mais alto, pode ter que esperar um pouco mais”.

 

  1. Pesquise por brechós

Com a explosão do setor de seminovos, surgiram muitos novos brechós. Antes de desapegar das peças, pesquise pelos estabelecimentos na sua cidade e online. Cada um deles pode ter regras diferentes quanto à forma de vender. “Existe o brechó que compra as peças, e outros, como a INFFINO, que trabalham pelo método de intermediação. Cada cliente pode decidir o que é mais eficiente para o que ele busca”, diz a empresária.

 

Sobre a INFFINO

INFFINO Second Hand Luxury é referência em bolsas e peças de luxo seminovas no Brasil. Com atuação 100% online, a plataforma possui um acervo composto por mais de mil peças de grifes como Louis Vuitton, Chanel, Prada, Gucci e Hermès, cujos valores variam de R$ 1 mil até R$ 50 mil, com ticket médio em torno de R$ 2 mil. A empresa foi fundada em 2010 pelos sócios Mila Silbermann, Cassio  Silbermann e Roberta Silbermann.

Mila é pedagoga formada pela PUC/SP e foi professora infantil por mais de 20 anos. Hoje, além de comandar a INFFINO e a Likiest, é influenciadora digital na área de moda. Roberta é administradora de empresas formada pela Unicep/São Carlos e tem passagens por empresas como TAM e Santander. Cassio, por sua vez, é publicitário formado pela FAAP, tem MBA em Finanças pelo Ibmec e atuou por mais de 25 anos no mercado financeiro. Tem passagens pelo ING Bank, UBS Investment Bank, RBS Global Bank, Deutsche Bank, entre outros.

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