Maria Gal foi escalada para a série As Seguidoras do Porta dos Fundos
agosto 31, 2021Com passagens pela Rede Globo, Netflix, Canal Brasil, Rede Record e SBT, a atriz Maria Gal comemora novo desafio em sua carreira e se diz ansiosa para voltar aos sets de gravações, no final de agosto
Depois de fazer sucesso como a Gleyce Soares na novela “As Aventuras de Poliana” do SBT, Maria Gal se prepara para encarar mais um desafio na sua carreira de atriz, dessa vez no streaming. Com as gravações prestes a começarem, a série As Seguidoras, é uma parceria do Porta dos Fundos com a Paramount+, e contará a história de uma influenciadora digital que se transforma em uma serial killer.
Com saudades dos estúdios, Maria Gal adianta que será Deise, a mãe de Antônia - uma das protagonistas interpretada por Gabz. “Para nós que estamos sempre na correria, seja filmando, produzindo ou dando palestras, ficar sem ter contato com o público ou colega foi muito difícil nesse período de isolamento social, mas estou muito confiante que em breve tudo voltará ao normal”, diz a atriz que ainda esse semestre retornará, também, as gravações de Poliana.
Mais sobre Maria Gal
Maria Gal, além de ganhar o prêmio de melhor atriz no Madrid International Festival na Espanha e de ser reconhecida com o prêmio Maria Filipa em sua cidade natal, já palestrou para o TEDXSP, WomenWill da Google, SBT sobre diversidade – vidas negras. Palestrou também para o Ministério Público do Trabalho, Flup, Mulheres do Brasil, Fórum Igualdade Racial, entre outros. Atualmente ela tem mais de 700 mil seguidores em suas redes sociais.
Como produtora, criou a Maria Produtora que produz conteúdo para cinema, televisão e mídias digitais e, é hoje reconhecida como uma das melhores produtoras brasileiras no que se refere a equidade racial e de gênero diante das câmeras e também nos bastidores, contribuindo assim para a indústria audiovisual mais igualitária e com a verdadeira ‘cara do Brasil’. A produtora faz questão de ter no mínimo 56% de colaboradores negros, tanto na equipe quanto no casting. “Lembro muito de 2010, quando ainda produzia apenas para teatro, e em 2017, quando decidi que entraria no mercado audiovisual também como produtora. Participei de um teste, mas ao chegar no final da seleção, o diretor optou pela atriz branca porque, segundo ele, ‘meu tom de pele era menos comercial que o dela, por ser branca’. Do sentimento de raiva e dor, parti para ação e criei a Maria Produtora. E, ainda que, infelizmente, a invisibilidade negra seja muito presente, mostramos por meio desse trabalho com a Intel e Logitech a importância de trazer a voz, o corpo, a criatividade e a inteligência de pessoas negras, na frente e por trás das câmeras”, relembra.
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