Transplante de barba: conheça o procedimento que vem crescendo entre o público masculino

março 16, 2021

Muitos homens têm vontade de ter uma barba mais cheia, no famoso estilo lenhador, mas não têm uma genética que favoreça. Alguns carregam pequenas falhas, outros menos volume e até a ausência de pelos na região. 


“O uso da barba por fazer ou mais longa, tem sido tendência nos últimos anos e, consequentemente, o transplante de barba também tem tido cada vez mais procura. Com o procedimento, o paciente pode corrigir falhas, aumentar densidade, e devolver pelos para regiões glabras”, explica a Cirurgiã Plástica e especialista em transplante capilar, Dra. Cíntia Carvalho. 

A técnica do transplante de barba é a mesma do transplante capilar, a chamada FUE (Follicular Unit Extraction) que atua de forma minimamente invasiva, retirando unidades foliculares uma a uma da área doadora, o que não deixa cicatrizes perceptíveis. 

Entre as áreas doadoras para o transplante de barba, estão a própria barba cervical e o cabelo, que também pode ceder folículos para a região. Caso o paciente sofra de calvície, a Dra. Cíntia explica que é possível sim fazer os dois procedimentos (transplante capilar e barba) desde que o grau de calvície não seja avançado, e que a área doadora seja densa o suficiente. 

“Nos casos de homens que têm Alopecia Androgenética, a avaliação pré operatória precisa ser realizada com muita cautela, para verificar se a área doadora, que é finita, é suficiente para fornecer folículos tanto para a barba, quanto para a área de calvície. Por isso, é fundamental que o médico seja bem experiente, para entregar o melhor resultado, com mais naturalidade e sem criar falhas e rarefação na área doadora capilar”. 

O transplante de barba por FUE é simples, com pós-operatório tranquilo e de recuperação mais rápida que a técnica FUT, que é mais invasiva e deixa cicatrizes. Após três meses, os resultados já começam a aparecer. 

 

Graduada pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (USP) e com residência em Cirurgia Geral e Plástica pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HCFMUSP), é membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) e da Associação Brasileira de Cirurgia de Restauração Capilar (ABCRC).

Especialista em transplante capilar, ela opera, exclusivamente, por meio da técnica FUE (Follicular Unit Extraction), que é um procedimento moderno, pouco invasivo e com recuperação mais rápida que as demais técnicas.

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