Exits reforçam bons resultados do BMG UpTech
fevereiro 08, 2021Em um período de um ano, três startups investidas pela empresa, corporate venture do Grupo BMG, foram adquiridas por grandes companhias, em seus segmentos.
Gláucia Rodrigues / Divulgação)
No ecossistema de inovação, alcançar um exit é importante para todos os envolvidos. O termo se refere ao “ponto de saída” de uma startup, ou seja, quando ela é vendida e, assim, tem oportunidades ainda maiores para ganhar escala, se desenvolver e atingir novos mercados. Do outro lado, há o retorno financeiro aos fundadores do negócio e aos investidores que apoiaram o projeto. O BMG UpTech, braço de inovação do Grupo BMG, comemora o terceiro exit em um período de um ano. Resultado importante para reforçar que o caminho e as escolhas da empresa têm sido assertivos, além de aumentar as boas perspectivas para 2021.
A “saída” mais recente ocorreu no final de 2020, quando a Empiricus adquiriu a fintech Real Valor, dona do aplicativo de consolidação e monitoramento de carteira de investimentos. Em 2019, a Pedala, coinvestida pelo BMG UpTech e Bossa Nova, foi vendida para a Ame, pertencente à B2W e às Lojas Americanas. A plataforma realiza entregas last mile para companhias de e-commerce, utilizando ciclistas profissionais no serviço. Já a dLieve, focada em logística, foi comprada pela VTEX, maior plataforma de comércio eletrônico da América Latina. Hoje se tornou VTEX Tracking.
De acordo com o CEO do BMG UpTech e da Bossa Nova, Rodolfo Santos, os exits representam a principal prova de que o trabalho realizado foi bem-sucedido. Isso porque um dos dilemas do investidor de venture capital, principalmente num mercado incipiente como o brasileiro, é saber se o direcionamento do negócio está correto. “Em apenas um ano (dez/19 a dez-20) e atravessando um cenário mundial adverso em 2020, três saídas e muitas histórias de crescimento contínuo e acelerado de grandes empreendedores. Trata-se de um momento de reconhecimento à tese de investimento criada pelos founders da Bossa Nova, que é sócia do BMG UpTech, e ao persistente processo de profissionalização realizado”, destaca.
Para 2021, as perspectivas são ainda melhores. Isso porque, na avaliação do executivo, mesmo com o panorama negativo provocado pela pandemia, o ano passado deu ênfase à importância da verdadeira transformação digital nas grandes empresas e potencializou a visibilidade das startups. Ou seja, mostrou que o ecossistema é resistente às crises e que os empreendedores estão aptos para o enfrentamento dos desafios, sendo que os reflexos serão mais sentidos agora. “Da nossa parte, seguiremos mais fortes na crença de que coinvestir, especialmente via programas setoriais organizados, que tracionem e preparem as startups para o crescimento acelerado, é o melhor caminho para o sucesso”, conclui Santos.
Os investimentos em startups brasileiras devem fechar 2020 em cerca de US$ 3 bilhões, conforme projeção do levantamento “Inside Venture Capital Brasil”, realizado pela empresa de inovação aberta Distrito. O acumulado, em 2019, chegou a US$ 2,94 bilhões. Até novembro, os aportes de venture capital – modalidade focada em negócios com alto potencial de crescimento – ficaram distribuídos para 426 empresas nacionais.
Sobre o BMG UpTech
Corporate venture do Grupo BMG – um dos maiores e mais importantes grupos empresariais do país – com foco na inovação. Basicamente, o BMG UpTech identifica as startups cujos negócios sejam viáveis, investe no seu desenvolvimento e as coloca em contato com o mercado, ou seja, com possíveis compradores das soluções. A empresa já realizou mais de 700 investimentos em startups no Brasil e Estados Unidos, juntamente à Bossa Nova Investimentos, companhia de microventure capital da qual é sócio.
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