IPC - Instituto Pró-Carnívoros, O Lobo Guara e a Nota de 200 Reais
agosto 08, 2020
Maior canídeo silvestre da America do Sul - Lobo-Guará será símbolo da nota de R$ 200. A espécie é estudada há mais de 20 anos pelo IPC - Instituto Pró-Carnívoros, presidido pelo biólogo Ricardo Borbulhosa. Os associados do Pró-Carnívoros são reconhecidos tanto pela contribuição de suas ações para a conservação ambiental, como pela excelência de suas realizações, honestidade e transparência na administração de recursos. A missão do Instituto Pró-Carnívoros é promover a conservação dos mamíferos carnívoros neotropicais e de seus habitats e sua atuação se dá em todos os biomas brasileiros (Mata Atlântica, Cerrado, Caatinga, pantanal, Amazônia e Pampas).
LOBO-GUARÁ
(Chrysocyon brachyurus)
(Chrysocyon brachyurus)
Nome comum em Inglês: Maned Wolf
Nome científico: Chrysocyon brachyurus
Nome/s comum em Português: Lobo-guará
Nome científico: Chrysocyon brachyurus
Nome/s comum em Português: Lobo-guará
Informações gerais (valores médios com mínima e máxima em parênteses)
Comprimento do corpo (cm): 106 (95-115)a Cauda (cm): 45 (38-50)a
Dieta: Onívora
Peso (kg): 25 (20-30)a Altura (cm): 83a, b Área de vida (km2): 44 (5-105)b,e,f,g,h
Número de filhotes: 3 (1-7)c,d Gestação (dias): 65c,d
Longevidade (anos): 16 (máximo)c,d
Estrutura social: Solitários ou casais durante a reproduçãoa,b
Padrão de atividade: Noturno / crepuscular i
Dieta: Onívora
Peso (kg): 25 (20-30)a Altura (cm): 83a, b Área de vida (km2): 44 (5-105)b,e,f,g,h
Número de filhotes: 3 (1-7)c,d Gestação (dias): 65c,d
Longevidade (anos): 16 (máximo)c,d
Estrutura social: Solitários ou casais durante a reproduçãoa,b
Padrão de atividade: Noturno / crepuscular i
a (Rodden et al. 2004),b (Jacomo et al. 2009), c (Maia & Gouveia 2002), d (Veado 2007), e (de Melo et al. 2006), f (Trolle et al. 2007), g (Silveira et al. 2009), h(Juarez & Marinho 2002), i (Sabato et al. 2006)
Descrição física
É o mais popular carnívoro do cerrado brasileiro, esse canídeo distinto é impossível de ser confundido com qualquer outro. A pelage é geralmente um vermelho-dourado forte e longos pêlos pretos formam uma crina que se estende da porção posterior da cabeça até a altura dos ombros. Possui orelhas grandes e eretas, membros alongados e caminhar peculiar. Possuem também uma coloração preta na porção terminal das patas e no focinho. O pescoço e ponta da cauda são brancos.
É o mais popular carnívoro do cerrado brasileiro, esse canídeo distinto é impossível de ser confundido com qualquer outro. A pelage é geralmente um vermelho-dourado forte e longos pêlos pretos formam uma crina que se estende da porção posterior da cabeça até a altura dos ombros. Possui orelhas grandes e eretas, membros alongados e caminhar peculiar. Possuem também uma coloração preta na porção terminal das patas e no focinho. O pescoço e ponta da cauda são brancos.
Ecologia e Habitat
Habitam áreas de vegetação aberta incluindo campos, cerrados e florestas de cerrado. São encontrados ao longo da América do Sul Central, desde o nordeste do Brasil até o norte do Uruguai.
Essa espécie é onívora, e sua dieta incorpora uma grande variedade de itens, que variam de acordo com a estação do ano. Eles comem grandes porções de frutas como a “fruta-do-lobo” (Solanum lycocarpum), para as quais o lobo-guará é o principal dispersor das sementes. Além de comer frutos, essa espécie também se alimenta de pequenos mamíferos, aves, insetos e répteis (Aragona & Setz 2001; Bueno & Motta 2004; Bueno & Motta 2009; Juarez & Marinho 2002; Jácomo et al. 2004; Queirolo & Motta-Junior 2007; Rodrigues et al. 2007; Santos et al. 2003; Silva & Talamoni 2003).
Eles são territorialistas, e embora dividam o mesmo espaço físico, casais de lobos-guará raramente entram em contato, exceto durante a estação reprodutiva. Durante esse período, ambos emitem vocalizações características. Eles são monógamos facultativos (i.e. machos não são absolutamente necessários para cuidar dos filhotes) e comumente mantém o mesmo casal que possuem área de vida com grande sobreposição (Jacomo et al. 2009). Ambos pais cuidam da sua prole, pelo menos no estágio inicial de desenvolvimento (Brady 1981; Dietz 1984; Kleiman 1972; Veado 2007 ).
Habitam áreas de vegetação aberta incluindo campos, cerrados e florestas de cerrado. São encontrados ao longo da América do Sul Central, desde o nordeste do Brasil até o norte do Uruguai.
Essa espécie é onívora, e sua dieta incorpora uma grande variedade de itens, que variam de acordo com a estação do ano. Eles comem grandes porções de frutas como a “fruta-do-lobo” (Solanum lycocarpum), para as quais o lobo-guará é o principal dispersor das sementes. Além de comer frutos, essa espécie também se alimenta de pequenos mamíferos, aves, insetos e répteis (Aragona & Setz 2001; Bueno & Motta 2004; Bueno & Motta 2009; Juarez & Marinho 2002; Jácomo et al. 2004; Queirolo & Motta-Junior 2007; Rodrigues et al. 2007; Santos et al. 2003; Silva & Talamoni 2003).
Eles são territorialistas, e embora dividam o mesmo espaço físico, casais de lobos-guará raramente entram em contato, exceto durante a estação reprodutiva. Durante esse período, ambos emitem vocalizações características. Eles são monógamos facultativos (i.e. machos não são absolutamente necessários para cuidar dos filhotes) e comumente mantém o mesmo casal que possuem área de vida com grande sobreposição (Jacomo et al. 2009). Ambos pais cuidam da sua prole, pelo menos no estágio inicial de desenvolvimento (Brady 1981; Dietz 1984; Kleiman 1972; Veado 2007 ).
Ameaças e Conservação
Suas populações têm sofrido declínio significativo, com perda de habitat sendo a principal ameaça a esta espécie (Paula et al. 2008; Rodden et al. 2004). A caça também já levou populações ao declínio pelo fato de crenças populares sobre partes do corpo desse animal. Com a expansão da agricultura, o aumento de conflitos devido a predações ocasionais do lobo-guará sobre animais domésticos tem causado grandes pressões sobre as populações remanescentes (Paula et al. 2008). Atropelamentos também são importantes causas de mortalidade em algumas populações (Paula et al. 2008). Eles são classificados pela IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza) como quase ameaçados / espécie de baixo risco, e pelo IBAMA, como ameaçado por extinção (Vulnerável).
Suas populações têm sofrido declínio significativo, com perda de habitat sendo a principal ameaça a esta espécie (Paula et al. 2008; Rodden et al. 2004). A caça também já levou populações ao declínio pelo fato de crenças populares sobre partes do corpo desse animal. Com a expansão da agricultura, o aumento de conflitos devido a predações ocasionais do lobo-guará sobre animais domésticos tem causado grandes pressões sobre as populações remanescentes (Paula et al. 2008). Atropelamentos também são importantes causas de mortalidade em algumas populações (Paula et al. 2008). Eles são classificados pela IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza) como quase ameaçados / espécie de baixo risco, e pelo IBAMA, como ameaçado por extinção (Vulnerável).
Entre inúmeros projetos, estão:
Projeto Jaguatiricas, Gatos do Mato - Brasil, Programa Amigos da Onça: Grandes Predadores e Sociobiodiversidade na Caatinga, Programa para a Conservação do Lobo-Guará – Lobos da Canastra, Projetos Pardas do Tietê e Lobos do Pardo.
http:// procarnivoros.org.br/ e @institutoprocarnivoros
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