Love Ever After

abril 05, 2013

  “Agora eu vou fazer 88 anos. Minha esposa tem 85 anos, e eu só espero viver mais uns 5 ou 6 anos de vida. Isso é tudo o que queremos. A gente não quer viver muito mais. Na verdade, eu sempre disse para minha mulher que eu queria chegar nos 94. É a meta da minha existência. Eu adoraria ver meu neto trabalhando e minha neta se casando. A gente quer que eles sejam tão felizes quanto nós fomos. (Moses Rubenstein, Brooklyn)"   
    Não há fórmula para que o amor dê certo ou dure, mas não há como não apreciar uma bela historia de amor, principalmente o amor verdadeiro e que dure se tornando algo tão raro hoje em dia, pensando assim a fotógrafa Lauren Fleishman tentou encontrar os ingredientes que fazem uma relação durar a vida inteira.
      No ensaio “Love Ever After”, que já virou até livro, ela retratou casais que estão juntos há pelo menos 50 anos e todos são muito fofos.
      Lauren juntou relatos de pelo menos um dos parceiros para falar da relação construída ao longo dos anos, suas vivencias e esperanças, tudo é muito lindo. Espero que o ensaio de Lauren motive e inspire os casais á terem relações mais solidas e verdadeiras, baseadas no amor e cumplicidade, essa sem duvida é uma boa motivação. Espero que você goste tanto das fotos quanto eu, não deixe de comentar, falando o que pensa do ensaio, dos relacionamentos amorosos ultimamente, não deixe de comentar Ok?! Curta, compartilhe e dê um plus em G+1

       “Na verdade, você não pensa no fato que estamos evelhecendo. Primeiro porque envelhecemos junto com o outro, e quando você vê muito uma pessoa, você não percebe esse tipo de mudança. Por exemplo, você não percebe que está com uma ruguinha aqui, e que no outro dia está um pouco maior. Não, esse tipo de coisa simplesmente acontece. Você não presta atenção nesse tipo de coisa. Não percebe isso. Quero dizer, você não fica pensando todo dia, “oh, meu marido tem 83 anos, vai fazer 84, oh meu deus, estou casada com um homem velho.” E espero que ele pense dessa mesma forma do que eu." (Angie Terranova, Nova York)
        “A gente se conheceu num baile, era janeiro de 1938. Meu amigo me convidou para a festa e disse que teria um monte de jovens bonitas. Um outro soldado de botas de cano alto se aproximou dela, mas como ela não gostava de botas desse tipo, ela disse não para ele. Eu fui o segundo a me aproximar dela, com uma roupa diferente, mas até hoje ainda não sei se foi a minha vestimenta ou o meu rosto que fez com que ela se sentisse atraída por mim.” (Yevgeniy Kissin, Brooklyn)
         “Eu era o tipo de garota que se apaixonava rápido. No dia seguinte, eu sempre saia correndo para contar para minha amiga que eu estava apaixonada. Mas depois do primeiro encontro com Sol, eu não me senti assim. Acho que isso só serviu para provar que a gente não deve julgar pela primeira impressão. Pode parecer que não vai dar certo, mas conforme você vai conhecendo a pessoa, o amor chega.” (Gloria Holtzman, Brooklyn.)
   "Eu estava com problemas na escola porque tinha que fazer um trabalho sobre música e nunca tinha escrito nada sobre o assunto. Minha mãe então sugeriu que eu fosse falar com David, porque ele sabia muito de música. Então fui lá com a esperança de que ele aceitasse escrever para mim! Ele disse que não faria para mim, mas que me ajudaria a escrever o trabalho. Ele sempre foi muito exigente. Depois que escrevemos o texto juntos, ele me convidou para ir à uma festa de um de seus amigos do exército. Sabe, eu nunca tinha olhado para ele com segundas intenções. E ele olhou para mim da forma que um homem que acabou de sair do exército olharia para qualquer mulher sexy” (Gloria Holtzman, Brooklyn)
    "Nós nos conhecemos antes da guerra, mas nunca havíamos nos falado. Ele estava com outras mulheres, porque era muito mais velho do que eu e muito bonito! Era mais alto e era dono de um lugar onde fazia ternos. Quando voltamos da guerra ele foi à casa da minha irmã, e eu estava passando um tempo com ela. Em agosto, faremos 63 anos de casados. Posso dizer que o amor veio pouco a pouco, não de uma vez só. Éramos jovens e ele era muito mais velho do que eu, mas eu gostava dele. Ele falava comigo de um jeito muito agradável.” (Golda Pollac, Brooklyn)

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